sábado, 31 de janeiro de 2009

Notícias não tão novas, mas alentadoras...

Palmas, Tocantis - Brasil

Semus quer reduzir e prevenir suicídios em Palmas
02/12/2008 20:28

Dados da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas (Semus) revelam que os números de suicídio e de tentativa de suicídio vêm aumentando com o decorrer dos anos. Para reduzir a incidência e prevenir esse tipo de violência, a Semus promove um curso de capacitação para 60 profissionais de saúde multiplicadores, para identificação dos Fatores de Risco contra a Violência Auto-infligida (suicídio e tentativas), nos dias 5 e 6 de dezembro, a partir das 8h30, no CEULP/ULBRA.

Uma mesa-redonda, aberta ao público e a imprensa, será realizada no dia 5, às 19h30, no auditório central do CEULP/ULBRA. Para comandar as discussões, a Semus trará os maiores especialistas da área, trata-se do psiquiatra e doutor em Saúde Pública da UNICAMP, Drº Neury Botega e da psicóloga e doutora em Saúde Pública, da PUC-RS, Drª Blanca Werlang.

De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Samuel Braga Bonilha, a violência auto-infligida, que inclui o suicídio, as tentativas de suicídio e as automutilações, foi apontada como primordial para as ações de prevenção da saúde no Brasil: "o suicídio é considerado pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde como problema de saúde pública e os dados epidemiológicos das causas externas na cidade de Palmas requerem intervenções que objetivem a diminuição tanto dos óbitos quanto das tentativas de suicídio", assegurou o secretário.

Estatísticas em Palmas

Segundo o Núcleo de Prevenção a Violências e Acidentes da Semus, 83 homens e 131 mulheres tentaram o suicídio, nos últimos cinco anos e 38 pessoas foram a óbito por suicídio, de 2004 a 2007.

"Desde 2006, estamos notificando as tentativas de suicídio e desta forma, acompanhando as pessoas que tiveram esse procedimento para evitar novas tentativas", informa Patrícia Ferreira Nomellini, Coordenadora de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis da Semus.

Interação complexa

Segundo a psicóloga, Lívia Tâmara Oliveira Barbosa, responsável técnico pelo Núcleo de Prevenção a Violência e Acidentes da Semus, o suicídio nunca é o resultado de um evento ou fator único e isolado, "normalmente, o suicídio é uma interação complexa de vários fatores, como transtornos mentais e doenças físicas, abuso de substâncias psicoativas, problemas familiares, conflitos interpessoais e situações de vida estressantes", explica a especialista, acrescentando que o suicídio é talvez a forma mais trágica de alguém terminar a vida.

“A maioria das pessoas que consideram a possibilidade de cometer o suicídio não estão certas se querem realmente morrer", afirma Lívia Barbosa, informando que a maioria das pessoas que pensa em cometer o suicídio comunica o intento aos familiares, profissionais de saúde ou amigos.

“O sistema público municipal de saúde conta com profissionais capacitados e uma rede de atendimento que estão à disposição da população de forma gratuita para diagnosticar e apoiar pessoas e familiares que estão vivenciando o problema", afirma a especialista.

Modo de divulgação influencia suicidas

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um dos muitos fatores que podem levar um individuo vulnerável a efetivamente tirar sua vida pode ser a publicidade sobre os suicídios. A maneira como os meios de comunicação tratam casos públicos de suicídio pode influenciar a ocorrência de outros suicídios.

A OMS adverte que o suicídio não deve ser mostrado como um método de lidar com problemas pessoais como falência financeira, reprovação em algum exame ou concurso ou abuso sexual. As reportagens devem levar em consideração o impacto do suicídio nos familiares da vítima e nos sobreviventes em termos de estigma e de sofrimento familiar.

Fonte: Assessoria de Imprensa Semus

http://conexaotocantins.com.br/noticia/semus-quer-reduzir-e-prevenir-suicidios-em-palmas/4131


Tókio, Japão

Governo lança guia para prevenir suicídio infantil
28/3/2007

Professores são aconselhados a prestar mais atenção nos alunos e oferecer suporte psicológico

Uma comissão do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia fez um manual para os professores tentarem impedir estudantes de cometer suicídio.

O guia, que será colocado no site do ministério em breve, é a primeira tentativa que o governo já fez para tentar evitar suicídio infantil.

A comissão, que foi montada depois da aprovação em junho da lei básica de prevenção de suicídio, é composta por 14 especialistas, incluindo professores, conselheiros e psicólogos.

O guia é focado nas causas do suicídio e aponta alguns sinais de que uma pessoa pretende cometer suicídio, e também diz como se deve lidar com o suicídio.

Segundo a comissão, os fatores que podem aumentar a chance de suicídio incluem: tentiva anterior de suicídio, isolação decorrente de uma família que muda muito de cidade, falta de suporte familiar e ijime.

Os professores devem prestar atenção em mudanças de comportamento nas crianças que têm alguma dessas características.

http://www.ipcdigital.com/ver_noticiaA.asp?descrIdioma=br&codNoticia=6276&codPagina=6437&codSecao=302 

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