terça-feira, 24 de setembro de 2013

Por falar em saúde mental... Um novo entendimento nas igrejas protestantes norte-americanas

Líderes cristãos [norte-americanos] passam a falar de problemas emocionais de forma mais aberta

Por Luciano Portela | Repórter do The Christian Post

Depois do trágico suicídio do filho do pastor Rick Warren a Kay Warren, o assunto sobre as doenças psicológicas veio à tona. Uma pesquisa apontou que cerca de 50% dos cristãos norte-americanos acreditam que a oração e o estudo bíblico tem condições de curar doenças psicológicas, provenientes de distúrbios emocionais, conforme apurado recentemente pela agência LifeWay Research.

O resultado do estudo revela a enorme fé dos cristãos em Deus, conforme avaliou Dr. Tim Clinton, presidente da Associação Americana de Conselheiros Cristãos (American Association of Christian Counselors).

"Eu aplaudo aqueles lá fora que realmente acreditam no poder de Deus. É um momento animador. Pessoas continuamente olham espiritualmente para Deus em busca de esperança, para obter ajuda", disse Clinton para a emissora Moody Radio ao apresentador Chris Fabry nesta última quinta-feira (19).

Dentro de outros dados registrados, 68% dos norte-americanos disseram que se sentem bem-vindos na igreja ao passar por algum distúrbio emocional, enquanto 54% dos entrevistados revelaram que a igreja precisa fazer mais para prevenir o suicídio.

Ao se aprofundar sobre a questão, Clinton afirma que um dos primeiros passos que a igreja deve tomar é evitar discriminação diante de cristãos que utilizam medicamentos para suas doenças psicológicas.

"Muitas vezes nós banalizamos alguns incômodos, especialmente de ordem emocional. De alguma forma, acho que isso é uma fraqueza ou um sinal negativo. Não me interpretem mal, eu entendo os dois lados da questão, eu posso abordar sobre ambos os lados. Sei que há pessoas que se auto-medicam e que provavelmente não precisam de remédio, mas também sei que existem pessoas que não estão tomando e que provavelmente precisam de tratamento por questões biológicas", destaca Clinton.

Já Ed Stetzner, presidente da LifeWay Research, frisa a importância da fé, mas acredita que os cristãos devem se relacionar melhor com o tratamento de problemas emocionais da mesma forma que cuida de doenças físicas.

"As pessoas esquecem que a parte fundamental de uma doença emocional é a palavra 'doença'. Em uma típica igreja evangélica, metade das pessoas acreditam que a doença mental pode ser resolvida por meio de oração e estudo bíblico apenas", declara Stetzner, por meio de um post no blog oficial da LifeWay Research ao comentar sobre a pesquisa.

Vários líderes cristãos recentemente passaram a falar de forma mais aberta sobre distúrbios emocionais, depois de passar pela experiência de lidar com suicídio de seus filhos.

O pastor Rick Warren e sua esposa Kay foram entrevistados há pouco tempo por Piers Morgan, âncora do canal de notícias CNN, para falar sobre o filho Matthew Warren, que cometeu suicídio no início deste ano. Desde o ocorrido, o casal passou a defender veementemente o diálogo da igreja com seus fiéis a respeito de saúde mental.

O pastor Frank Page, ex-presidente da Convenção Batista do Sul dos EUA (Southern Baptist Convention) também perdeu a filha Melissa recentemente em função de um suicídio.

Assim como Warren, Page também ratifica a importância da conversa a respeito de problemas emocionais, e nos últimos meses, convocou uma reunião com outros pastores batistas para discutir a melhor forma de abordar sobre saúde mental dentro da igreja. Ele também escreveu um livro para contar sobre o que viveu com a filha.

Em todos os EUA, os distúrbios emocionais tem dominado a pauta de debates. Casos de mortes trágicas atribuídas a indivíduos com algum desequilíbrio emocional, como os fuzilamentos em Aurora e Sandy Hook, têm sido discutidos cada vez mais em busca de prevenção.

Fonte: http://portugues.christianpost.com

Tecnologia a serviço da vida: prevenindo o suicídio na e via internet

Com inteligência artificial, web pode ajudar a prevenir suicídios

Qualquer sinal de comportamento suicida em redes sociais deve ser interpretado como um pedido de ajuda, diz psiquiatra

Uma iniciativa chamada de Durkheim Project vai usar Inteligência Artificial para identificar palavras e frases comuns entre as pessoas que estão pensando em tirar a própria vida, em uma tentativa de prevenir o suicídio. Monitorando redes sociais como Facebook, Twitter e LinkedIn, o projeto enviará as informações para um banco de dados médicos, em que um algoritmo interpreta essas informações em tempo real, recolhendo padrões que possam levar ao suicídio.

Lançado no começo deste mês, o projeto tem como alvo inicialmente veteranos de guerra americanos, que possuem taxas de suicídio mais altas que a da população em geral. O último estudo, lançado em fevereiro por um órgão de apoio a veteranos, aponta 22 mortes por dia. Os voluntários do projeto têm instalados em seus computadores ou dispositivos iOS e Android, que também armazena as informações dos aparelhos dos usuários.

"O estudo que iniciamos com os nossos parceiros de pesquisa irá construir uma base de conhecimento rica que, eventualmente, poderia permitir intervenções oportunas por profissionais de saúde mental", afirmou em comunicado Chris Poulin, pesquisador principal do projeto. "A capacidade do Facebook para divulgação é incomparável", disse.

Atualmente, empresas de internet como Google e Facebook já possuem medidas para tentar prevenir o suicídio. Para o professor de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Botucatu da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e ex-coordenador da equipe de transtornos mentais e neurológicos da Organização Mundial da Saúde (OMS), José Manoel Bertolote, o assunto precisa de deixar de ser tabu para que as pessoas procurem ajuda ou se disponham a ajudar.

"Em inglês, se você buscar por suicídio na internet, vai encontrar mais sites que ensinam a se matar do que sites de prevenção ao suicídio", disse o psiquiatra. "Existe uma banalização do suicídio, que deixa de ser uma tragédia, como é, para se tornar algo que vende. Não é de surpreender que os jovens que estão conectados na internet comentem disso, falem disso", afirmou.

Prevenção na internet

É por isso que o Google, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV), principal instituição na prevenção do suicídio no Brasil, coloca um alerta desde 2010 nos resultados da busca relacionados ao assunto mostrando aos usuários onde eles podem buscar ajuda: o número 141, uma das formas de contato da ONG, que atende também por chat, e-mail ou Skype.

"Quem liga está precisando conversar e não tem com quem falar. É uma forma alternativa de ter um amigo", afirma a voluntária Adriana Rizzo, uma das 2 mil pessoas que trabalham no atendimento do CVV. O órgão já conversou com mais de 1 milhão de pessoas nos últimos seis anos. "O fato de a pessoa simplesmente ser ouvida por alguém já ajuda. Pode ter um efeito de mudar completamente aquela ideia", diz o psiquiatra.

No Brasil, 25 pessoas morrem vítimas de suicídio por dia e ao menos outras 50 tentam tirar a própria vida, de acordo com o CVV. De todos os casos, mais de 90% poderiam ser evitados. Segundo Bertolote, um estudo realizado em Botucatu com pessoas próximas a vítimas de suicídio - chamada de autópsia psicológica - aponta que em 40% dos casos havia sinais claros da intenção de dar cabo à própria vida, mas nenhuma dessas pessoas recebeu ajuda.

O Facebook possui um formulário em que o usuário pode denunciar conteúdo suicida. No Brasil, cada relato é analisado e, em seguida, é enviado ao usuário em questão informações sobre a parceria com o CVV e de que forma pode obter ajuda. Em outros países, como o Reino Unido, o Facebook pode acionar a polícia imediatamente caso seja reportado algum caso de intenção de suicídio. Caso não seja necessária uma ação imediata, as informações são encaminhadas à ONG The Samaritans, que poderá entrar em contato com a pessoa para oferecer aconselhamento.

"Em um debate recente que eu participei, apareceu a preocupação de que a rede social permite uma desresponsabilização do indivíduo. Um jovem que não consegue falar aos pais ou amigos que está mal, acaba colocando na internet", disse o psicólogo. E é aí que os amigos devem ficar em alerta.

Toda vez que uma pessoa falar no assunto, isso deve ser levado a sério, isso tem que ser interpretado como um pedido de ajuda. Traz em si um grito de alerta, não podemos deixar passar em branco (José Manoel Bertolote, psiquiatra)

Segundo Bertolote, não há um comportamento padrão a ser observado, mas os sinais de que alguém possa ter a intenção de cometer suicídio são mais evidentes do que as pessoas pensam. "O comportamento padrão é a pessoa anunciar o suicídio, e isso acontece com uma frequência preocupante", afirma. Para Bertolote, ao identificar uma situação em que há indícios de um comportamento suicida, a pessoa deve sempre deve agir.

"Toda vez que uma pessoa falar no assunto, isso deve ser levado a sério, isso tem que ser interpretado como um pedido de ajuda. Traz em si um grito de alerta, não podemos deixar passar em branco", afirma. "O simples ato de conversar com a pessoa e se colocar à disposição para ajudar é um comportamento que pode evitar o suicídio", diz.

"O importante é saber que todo suicida é ambivalente, e a minoria deseja realmente morrer. A maioria tem o desejo de mudar uma situação", afirma o psiquiatra. "O suicídio é um tabu, mas não podemos ter medo de falar sobre isso. É dramático, pode ser evitado, mas temos que falar disso."

Fonte: http://tecnologia.terra.com.br/

Em tempo: palestra no dia 26/9/2013 em Fátima do Sul - MS

O prof. Edilson dos Reis, capelão hospitalar e professor de Bioética é o palestrante. 

Digno de nota é o público-alvo da palestra que será atingido: alunos do Ensino Médio durante o horário letivo e o público em geral à noite.

Nos termos da orientação religiosa do palestrante, que Deus o ampare e abençoe seus esforços em favor da vida!


sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Reportagem voltado para os jovens: comunicando e ajudando a quebrar tabu

Suicídio: conversa para quebrar o tabu 

Conversar talvez seja a melhor maneira de expulsar esse problema gigante que pode estar na nossa frente, mas fingimos não enxergar

Gustavo B. Rock - reportagem@kzuka.com.br

Por diversas razões o assunto suicídio continua sendo tabu, vindo à tona somente quando ocorrem casos envolvendo pessoas famosas – como a morte do baixista Champignon (Charlie Brown Jr) este mês – ou anualmente em 10 de setembro, o Dia Mundial de Combate ao Suicídio. Mas é preciso falar.

A taxa de suicídios vem crescendo a cada ano no Brasil. De 1990 a 2010, o número de casos envolvendo jovens entre 15 e 24 anos aumentou 60% de acordo com o Datasus do Ministério da Saúde. O assunto é delicado como um elefante numa loja de cristais, mas não pode ser ignorado.

– É um fenômeno complexo, no sentido de que temos causas previsíveis e imprevisíveis, ou seja, não temos controle de todas as variáveis, são vários elementos que interferem no processo – diz o psicoterapeuta Carlos D’Oliveira, coordenador da Rede Brasileira de Prevenção do Suicídio (Rebraps).

O problema é muito relacionado a transtornos mentais, como depressão e esquizofrenia, e pode se agravar quando o paciente ainda abusa de álcool e drogas. Outro vilão é a falta de informações.

Petra Costa tinha apenas sete anos quando a irmã mais velha, Elena, tirou a própria vida. Agora, mais de 20 anos depois, lançou um documentário, que leva o mesmo nome da irmã, para tentar entender o que se passava com Elena, além de promover o diálogo sobre o assunto.

– Já se fala muito em depressão, bipolaridade, mas não sobre suicídio. Os jovens recebem muito pouco apoio para falar sobre suas dúvidas existenciais. Mas acho também que faltam políticas públicas para tratar desses assuntos em escolas e universidades – conta a atriz e diretora.

Quanto mais o assunto ficar escondido atrás de tabus, há menos possibilidade de troca de informações que podem salvar vidas.

Petra, que antes costumava falar abertamente sobre a morte da irmã apenas com a mãe, tem compartilhado sua experiência na esperança de ajudar outras Elenas. Para D’Oliveira, a falta de diálogo pode levar o potencial suicida a acreditar que a sociedade jamais entenderá seus problemas.

Atenção aos detalhes 

Não é fácil identificar alguém que esteja pensando em cometer suicídio, pois os sinais muitas vezes são confusos. Dependendo do contexto, falta de perspectivas, dificuldade de comunicação e isolamento – querer ficar sozinho ou ser desprezado por grupos sociais – são alguns fatores que podem levar o sujeito ao limite.

É preciso estar atento quando alguém faz menção ao assunto. Ao contrário do que muitos acreditam, perguntar se a pessoa está pensando realmente em suicídio não faz, necessariamente, ela decidir seguir esse caminho.

– Não se pode desvalorizar essa informação. É um momento que exige cuidados, algum tipo de atendimento. O maior problema é com aquele que já tentou fazer isso antes, pois é grande o risco de fazer uma segunda tentativa – explica o psicoterapeuta Carlos D’Oliveira.

Saúde Pública 

O psicoterapeuta Carlos D’Oliveira acredita que essa é uma questão de saúde pública e que o governo precisa definir isso para ajudar as famílias nos processos de atenção, assistência e acompanhamento.

– No país, existe uma fragilidade dos sistemas de atendimento, o acesso a informações é bastante difícil e a pessoa logo acha que não existe uma resposta para o seu sofrimento – explica ele.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos suicídios poderiam ser evitados se, no trabalho preventivo, fosse oferecida ajuda a tempo.

– Elaborar uma estratégia nacional de prevenção é um trabalho árduo, que temos que fazer constantemente, e a participação da sociedade é essencial. Estou convencido de que nos Estados Unidos o tema consegue recursos específicos porque a sociedade participou e influenciou bastante para levar o tema ao Congresso – diz D’Oliveira, que também atua como voluntário do Centro de Valorização da Vida (CVV).

A diretora de cinema Petra Costa planeja a criação do Instituto Elena, com o objetivo de promover debates relacionados ao assunto.

– Com o filme, trabalhamos para mobilizar as pessoas em relação a temas como saúde mental, juventude, condição feminina. Nós fizemos uma parceria com o Instituto Vitalere, em São Paulo, que está tentando formar profissionais para dar apoio a quem pensa em se suicidar e a sobreviventes. A ideia é potencializar esse trabalho de ressignificar dor e sofrimento e transformar em potência e força – diz.

O CVV oferece apoio 24 horas pelo telefone 141 e pelo site.

Fonte: http://kzuka.clicrbs.com.br/lifestyle/

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Suicídio e doença mental: um corajoso depoimento

Rick Warren e esposa falam sobre morte do filho 

‘Sempre soubemos que um dia seríamos porta-vozes sobre doenças mentais’, revelaram em entrevista à Piers Morgan da CNN

O pastor Rick Warren, fundador da Saddleback Church, na Califórnia, na costa oeste dos Estados Unidos (EUA), e sua mulher Kay falaram pela primeira vez, depois da morte do filho Matthew, que se suicidou no início de abril deste ano (2013). O rapaz tinha 27 anos e sofria de doença mental. Rick e Kay foram entrevistados por Piers Morgan do canal local CNN, em decorrência da Semana Norte-Americana de Prevenção do Suicídio, que é datada entre 8 e 14 de setembro. Eles disseram: “Sempre soubemos que um dia seríamos porta-vozes sobre doenças mentais”.

Ambos trabalham para desestigmatizar essas doenças e ficaram muito emocionados ao longo de toda a conversa. Eles pretendem contrariar as estatísticas de que quase 1/3 dos casais que perdem filhos acabam se divorciando. Segundo Rick, a “comunhão no sofrimento é a mais profunda de todas”.

Os Warren relataram que escolheram deixar a luta com a doença mental do filho fora dos holofotes da mídia pela dignidade do Matthew. “Estávamos sempre orando que ele seria curado milagrosamente por tratamento A, terapia B ou medicamentos, que iam ajudá-lo a gerenciar sua doença para o resto da sua vida, e, então, ele poderia contar sua história”, explicou Rick.

O pastor contou que a família já recebeu mais de 30 mil cartas de apoio e que as que mais emocionam são as de pessoas que demonstram que foi o filho quem as levou para Cristo e dizem que vão estar no céu por causa de Matthew. Kay falou que quer que o filho seja lembrado por sua compaixão.

O casal desabafou sobre a dor pela qual estão passando. Rick refletiu: “Luto é uma coisa boa, que é a maneira que temos através das transições da vida”. Ele falou que é importante chorar e sofrer para se libertar. Em seu recente trabalho na Igreja, Warren trabalha as fases do luto: o choque, a tristeza, a luta, a entrega, a santificação, e, por fim, o serviço.

O pastor concluiu: “Sempre há esperança. É muito importante que as pessoas saibam, que não importa o quão horrível é seu desespero, há esperança e não se deve desistir”. Rick tem um sermão nomeado de “Não desperdice sua dor”, em que expõe a ideia de que nossa mais profunda mensagem de vida pode estar em nosso mais profundo sofrimento.

A entrevista foi ar na noite da terça-feira (17) e o religioso está recebendo comentários em redes sociais, como o Facebook, onde possui mais de 500 mil seguidores.

Rick Warren ficou famoso pelo best-seller Uma Vida com Propósitos e é conhecido como o líder espiritual mais influente da América.

Fonte: http://portugues.christianpost.com

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Matéria sobre o suicídio no Jornal Repórter Diário, da região do ABC

Uma matéria competente sobre o suicídio, sua estatística, meios de prevenção e outras informações valiosas para o leitor. Enfim, a imprensa vem aprendendo a lidar com o tema!

Brasil tem 25 suicídios por dia

A morte do músico Luiz Carlos Leão Duarte Junior, o Champignon, baixista da banda Charlie Brown Jr., na madrugada desta segunda-feira (9) levanta a polêmica sobre o tema suicídio. Segundo último levantamento do Datasus, bando de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), em 2010, foram 9.448 óbitos por suicídio no País, número 95% superior em relação à pesquisa feita em 1990.

Na pesquisa do Datasus, os homens lideram o índice de óbitos por suicídio, independente da faixa etária. No entanto, os brasileiros na faixa de 30 a 39 anos de idade dispararam de 795 casos em 1990 para 1.607 em 2010. Já a quantidade de suicídios entre mulheres na mesma faixa etária foi bem menor em 20 anos: de 242 casos em 1990 para 389 em 2010.

Outra faixa etária que chama atenção na pesquisa é a de adolescentes, entre 15 e 19 anos. O levantamento do SUS apontou aumento de 60% de aumento no período, com 605 vítimas em 2010.

Para o CVV (Centro de Valorização da Vida), é preciso derrubar tabus e destacar a importância de falar sobre o assunto que envolve, em média, 25 brasileiros vítimas de suicídio por dia. Com essa premissa, a instituição promoveu nesta terça-feira (10), o 2º Seminário de Prevenção do Suicídio, exatamente no Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

Realizado no Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) "Dra.Zilda Arns", de São Caetano, o encontro aberto ao público contou com a participação de importantes agentes no trato do suicídio, que contribuíram com informações para a população ajudar a reduzir o número de casos no Brasil.

Sinais

Carlos Correia, voluntário do CVV, conta que todas as pessoas que pensam em suicídio transmitem sinais. "Eles podem ser percebidos por quem está em volta e, com o acolhimento, o sentimento negativo é superado e o tratamento direcionado", apontou o voluntário do CVV, que oferece trabalho de apoio emocional gratuito por telefone, chat ou pessoalmente a qualquer cidadão.

Flávia Ismael, coordenadora do Pronto-Socorro Psiquiátrico de São Caetano, contou que não existe perfil padrão do suicida, mas um agrupamento de fatores que sinalizam maior tendência, como faixa etária, sexo, doenças mentais e, principalmente, perdas em geral. "O suicídio é o pior desfecho da psiquiatria, que trabalha preventivamente para evitar o sentimento depressivo, além de acompanhar aqueles que estão envolvidos com o paciente, pois é papel de quem está em volta abordar o assunto", afirmou.

Sobre o fato de os adolescentes se destacarem, e muito, na lista de casos de suicídio no Brasil, a psiquiatra Flávia Ismael explica que as constantes pressões para que o jovem siga determinados padrões é um dos principais fatores. "Na maioria dos casos, o distanciamento e a apatia sinalizam um comportamento que deve ser analisado preventivamente", afirmou.

A tenente Adriana de Moraes Zuppo, do Corpo de Bombeiros de São Caetano, diz que o processo para convencer a pessoa a não concluir a tentativa de suicídio é demorado. "Cria-se um vínculo com o bombeiro e o acompanhamento deste indivíduo é fundamental para que a ocorrência não regrida", comenta.

De acordo com o CVV, vários motivos podem levar alguém ao suicídio. Geralmente, a pessoa tem necessidade de aliviar pressões externas, como cobranças sociais, culpa, remorso, depressão, ansiedade, medo, fracasso e humilhação.

Ouvir ajuda vítima sair da crise

Segundo o CVV, o suicídio continua sendo um tabu. É preciso deixar de ter medo de falar sobre o assunto e compartilhar informações ligadas ao tema, assim como já ocorreu com as doenças sexualmente transmissíveis ou câncer, cuja prevenção se tornou bem-sucedida, porque as pessoas passaram a dominar o assunto.

Outra informação importante é que as vítimas sempre pedem socorro quando o suicídio parece uma saída. A vontade de viver conflita com o desejo de se autodestruir. Encontrar alguém que tenha disponibilidade para ouvir e compreender os sentimentos suicidas fortalece a intenção de viver.

O CVV ressalta que a sociedade precisa perder o medo de se aproximar das pessoas e oferecer ajuda. A pessoa que está em crise se sente sozinha e isolada. A recomendação é perguntar "tem algo que eu possa fazer pra te ajudar?". Nessa hora, ter alguém para ouvir a vítima pode fazer toda diferença. "E qualquer um pode ser esse ombro amigo, que ouve sem fazer críticas ou dar conselhos. Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir", ensina o CVV.

da Redação com colaboração de Iara Voros.
Fonte: www.reporterdiario.com.br/Noticia/420143/brasil-tem-25-suicidios-por-dia/


quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Os idosos em Portugal e as altas taxas de suicídio nesta faixa etária

Metade dos casos de suicídio em Portugal envolve idosos

Em 2010, cerca de 50% dos suicídios no País foram praticados por pessoas com 65 anos ou mais, escreve o Público. A conclusão é do estudo ‘Epidemiologia do Suicídio em Portugal, 1902-2010’, realizado pelo investigador Carlos Pinhão Ramalheira, que adiantou àquele jornal que “não se pode estabelecer relação direta entre suicídio e desemprego”.


Em 1941, os suicídios nos idosos correspondiam a cerca de 20% dos casos, valor que aumentou para 50% em 2010, escreve o jornal Público que divulga os resultados do estudo ‘Epidemiologia do Suicídio em Portugal, 1902-2010’, realizado pelo investigador Carlos Pinhão Ramalheira, no âmbito do seu mestrado integrado em Medicina.

Em declarações ao Público, o médico lamentou que o Plano Nacional de Prevenção do Suicídio não se dedique mais a este grupo etário, defendendo a adoção de medidas que evitem o isolamento dos idosos, assim como o reforço da assistência social dada e das políticas de envelhecimento ativo.

De acordo com o investigador, “este efeito nos idosos foi extraordinariamente superior para o aumento dos suicídios do que o desemprego”, o que o leva a crer que “não se pode estabelecer relação direta entre suicídio e desemprego”. Além disso, os suicídios entre os empregados foram superiores ao verificado entre os desempregados.

Outra das conclusões do investigador foi que o número destes casos registados em Portugal desceu constantemente nos últimos cem anos.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/

Jornalista homenageia CVV no Dia Mundial de Prevenção do Suicídio

No dia de prevenção do suicídio, uma homenagem ao CVV, que salva tantas vidas
Mônica Bernardes (jornalista e autora deste livro em destaque)

Neste Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10/09), seria muito bom que o assunto passasse a ser tratado de maneira aberta, sem ser considerado tabu.

A imprensa sempre teve dificuldade em abordar o tema, por considerar que falar de suicídio poderia ser um estímulo à prática. Mas, na verdade, acontece o contrário. A informação poderia ser útil para evitar novos casos.

Quando eu preparava o livro "Sou Feliz, Acredite!", tive o privilégio de entrevistar uma mulher especial cuja vida de altos e baixos a levou a um voluntariado de grande valor: Solange dos Santos atuou no Centro de Valorização da Vida, o CVV, uma entidade que oferece apoio emocional e já salvou muitas vidas. O testemunho sobre a rotina do atendimento foi comovente. As pessoas que se dispõem a ouvir quem está desesperado precisam de um equilíbrio fora do comum e é isso que, muitas vezes, garante o êxito do trabalho. Os voluntários usam estratégias bem elaboradas para lidar com quem busca ajuda. E a alegria é enorme  quando se percebe que uma simples conversa pode impedir que alguém dê fim à própria vida.

Quem trabalha no CVV sabe  que, na maioria dos casos, as pessoas não querem se matar. Querem mudar de vida. Sofrem com problemas emocionais, psicológicos, distúrbios mentais, dependências químicas, todo tipo de alteração capaz de tirar a pessoa do eixo. Mas, com cuidados médicos, psiquiátricos e com uma boa dose de atenção, muita gente pode virar o jogo e desistir de abrir mão da própria vida.

O CVV atende pelo telefone 141, todos os dias, dia e noite, sem parar. Uma homenagem a todos que têm coragem de exercer esse tipo de voluntariado.

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/216339+no+dia+de+prevencao+do+suicidio+uma+homenagem+ao+cvv+que+salva+tantas+vidas

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CVV SÃO PAULO EM AÇÃO - SEMANA E CAMINHADA PELA VALORIZAÇÃO DA VIDA

7ª Semana de Valorização da Vida e a 4ª Caminhada pela Valorização da Vida

Veja abaixo do cartaz a programação completa!




































10/9 - TERÇA-FEIRA
Horário: 19h às 22h
Local: Câmara Municipal de São Paulo
Tema : Saúde Emocional - Dia Mundial de Prevenção Suicídio.

Palestrante : Abertura Floriano Pesaro.

Tema: Saúde Emocional - Esquizofrenia.
Palestrante: Projeto Fênix Saúde Mental.

Tema: Saúde Emocional e Suicídio nas Comunidades Indígenas
Palestrante: Comunidade Indígena São Paulo

11/9 - QUARTA-FEIRA
Horário: 9h as 12h
CIC NORTE- Centro de Integração e Cidadania – Jova Rural.
Tema: Uma Sociedade Compreensiva Fraterna e Solidária.
Palestrante: Equipe de Palestra do CVV.

Tema: Saúde Emocional e Suicídio
Palestrante: Dra. Alexandrina Meleiro

Tema: Mobilização e Redes Sociais como Processo de Valorização da Vida
Palestrante: Vanessa Pipins - Canal Futura

12/9 - QUINTA-FEIRA
Horário: 14h as 14:30h.
Local: CVSP - Centro do Voluntariado de São Paulo
Tema: Um Sociedade Compreensiva, Fraterna e Solidária.
Palestrantes: Equipe de Palestra do CVV

Horário: 9h as 12h
Local: ACM - Associação Cristã de Moços - Centro - SP
Palestrantes: Equipe de Palestra do CVV

Horario: 20h
Local: Teatro Municipal de São Paulo
Tema: Caminhada Noturna Pela Valorização da Vida.

14/9 - SÁBADO
Horário: 9h as 10:30h
Local: Centro da Juventude Helena Portugal - Jd. Filhos da Terra.
Tema: Uma Sociedade Compreensiva, Fraterna e Solidária.

Horário: 10h as 16h
Local: Comunidade da Vila Albertina - Igreja Nossa Senhora Aparecida
Tema: Mutirão da Cidadania na Comunidade
Palestrante: Equipe de Voluntários do CVV da Regional São Paulo

15/9 - DOMINGO
Horário: 8h as 8:45h
Local: Instituição Alice Tibiriçá.
Tema: Uma Sociedade Compreensiva, Fraterna e Solidária
Palestrante: Equipe de Voluntários do CVV.

Horário: 9h as 12h
Local: Grupo Mãos Estendidas.
Tema: Cine Ser CVV
Filme: O Contador de História
Palestrante: Equipe de Voluntários do CVV

Portugal expande prevenção ao suicídio

Direção-Geral de Saúde, de Portugal, quer prevenir suicídio

Projeto da região Centro vai ser alargado a todo o país. Medida está prevista no Plano Nacional de Prevenção do Suicídio.

A Direção-Geral de Saúde vai alargar a todo o país um programa de prevenção do suicídio que funcionava há 4 anos na região Centro. Esta é uma das medidas previstas no Plano Nacional de Prevenção do Suicídio que é apresentado amanhã.

A informação é avançada, esta manhã, pelo jornal Público e foi confirmada à TSF. O projeto "Contigo" tinha nascido em 2009 naquela região depois do suicídio de uma aluna. A iniciativa foi da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e da Administração Regional de Saúde do Centro.

O responsável pelo projeto, José Carlos Santos, explica que este ano letivo a prevenção já vai chegar a mais alunos da zona Centro. No resto do país o ano vai ser para dar formação aos profissionais de saúde, sendo que às aulas as ações de formação só chegam no próximo ano letivo.

A Direção-Geral de Saúde já garantiu o financiamento deste projeto e as escolas interessadas em participar podem agora candidatar-se.

O professor da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra salienta os bons resultados conseguidos até ao momento na zona Centro, onde os adolescentes alvo destas ações de formação melhoraram a capacidade de resolução de problemas, o bem estar mental, a auto-estima e os sintomas depressivos.

IV Caminhada Pravida em Fortaleza

Caminhada na Beira Mar lembra que é possível prevenir o suicídio

Seis em cada 100 mil habitantes no Brasil cometem suicídio. A IV Caminha Pravida, realizada ontem na Beira Mar, alertou que é possível prevenir o suicídio, quando se dá a devida atenção à solidão do outro e à depressão

Sara Rebeca Aguiar (sararebeca@opovo.com.br)

A IV Caminhada Pravida foi realizada na avenida Beira Mar. O evento fez menção ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro)

Foto: Evilázio Bezerra
Quando os dias perdem as cores, quando sorrir já não faz mais tanto sentido, quando o quarto torna-se o escape mais opressor da realidade, é preciso que a ajuda chegue. E rápido. Perder o gosto pela vida leva ao suicídio seis em cada 100 mil habitantes no Brasil. “São mortes que podem ser evitadas”, adverte o médico psiquiatra Fábio Gomes de Matos.

A IV Caminhada Pravida levou, aos que passavam ontem na avenida Beira Mar, a mensagem de que a prevenção do suicídio sempre é possível, se, diante do desespero interior do outro, for dispensada atenção médica e ambulatorial, além do olhar atento dos familiares. O evento foi realizado pelo Projeto de Apoio à Vida (Pravida), atividade da Universidade Federal do Ceará (UFC) em parceria com o Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC). Faz também menção ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro).

A solidão, conforme aponta o médico, é o que mais motiva o desejo de morrer. Ela parte de cinco diagnósticos verificados em 98% dos casos: depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, abuso de substâncias e transtorno de personalidade Borderline. “Todos tratáveis. Não devemos desprezar quando as pessoas falam em morrer”, alerta Fábio.

O primeiro passo, aconselha o psiquiatra, é a prevenção, encaminhando as pessoas para orientação médica. “Não se pode deixar que a pessoa chegue na depressão grave”. A segunda providência é o tratamento intenso, ambulatorial e psiquiátrico. O suicídio acontece quando há a ausência dessas atitudes ou o cuidado tardio com o doente. “Acompanhar muito bem as pessoas que tendem ao isolamento é fundamental”, reforça o médico.

Faltam leitos

A rede de assistência ao doente mental, no estado, ainda é muito falha, segundo o médico Wagner Gurgel. A única emergência psiquiátrica “com médicos 24 horas” está no Hospital Mental de Messejana. “Faltam leitos. Na atenção básica, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), não dão conta da demanda e não possuem uma ligação devida com a rede terciária. No interior, o problema é muito pior”, denuncia.

O médico, que trabalha em Ibaretama, próximo a Quixadá, busca especializar-se em psiquiatria. Ele diz que a área passa por uma crise até mesmo em relação ao interesse dos recém-formados em medicina. “Há preconceito entre os próprios médicos, têm-se medo dos pacientes. E é preciso vocação para seguir. As condições de trabalho não ajudam”, relata.

Serviço

Reuniões no Pravida

Unidade de Saúde Mental,no Hospital Universitário (rua Capitão Francisco Pedro, 1290, Rodolfo Teófilo), às quintas-feiras, às 14 horas. Blog: http://migre.me/g03WJ

Saiba mais

Em 12 anos, Fortaleza saltou da 18ª para a 4ª capital com maior número de suicídios. De acordo com o médico psiquiatra Fávio Gomes, as estruturas de lazer de Fortaleza não acompanharam o crescimento da cidade. “As boas praças ou estão dentro dos condomínios ou afastam os frequentadores pela marginalidade”.

No Instituto Doutor José Frota (IJF), segundo Fábio, pelo menos quatro pessoas por dia dão entrada no hospital por tentativa de suicídio. Ele revela que os casos de mortes por essa natureza são subnotificados por entrarem nas causas quedas, intoxicações e acidentes de trânsito.

Fonte: http://www.opovo.com.br/

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Dia Internacional de Prevenção do Suicídio em Cuiabá

Segue em Cuiabá a 13ª Semana de Valorização da Vida.

São palestras com especialistas e eventos gratuitos que culminam numa passeata na terça-feira, dia 10, às 19h, no Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.

A passeata tem ponto de encontro na Praça Santos Dumont.

 Valorize a vida e participe.

Os voluntários mais legais do mundo trabalham no CVV de Cuiabá.

Mais informações: (65) 141 ou 3321 4111

Luiz Marchetti: Garimpo Cultural (http://www.circuitomt.com.br/editorias/artigos/32471-luiz-marchetti-garimpo-cultural.html)

Seminário sobre prevenção ao suicídio juvenil na UFMS

Seminário previne suicídio entre jovens em Mato Grosso do Sul

Mato Grosso do Sul tem um triste recorde. Em uma pesquisa realizada pelo Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SinanNET), entre 2009 e 2011, o Estado figura na terceira posição entre os locais com maior índice de suicídios no país. Entre as capitais brasileiras, Campo Grande está presente na lista das 20 cidades que lideram as estatísticas nacionais desta causa de morte, contabilizando mais de 50 suicidas para cada 100 mil habitantes.

O suicídio já é considerado um sério problema de saúde pública no país e é uma das cinco maiores causas de morte entre jovens em todo o mundo. No Estado, pessoas entre 13 e 35 anos são as maiores vítimas. Para tentar entender essa triste realidade e minimizar os índices alarmantes de óbitos  registrados por este tipo de violência, acontece o Seminário de Promoção a Vida e Prevenção do Suicídio.

 O projeto já está na quinta edição e chama a atenção do público para esta  realidade pouco divulgada. “A questão do suicídio ainda é tabu no país, é um erro achar que a divulgação vai incitar as pessoas a cometerem este tipo de violência, pelo contrário, vai ajudar a alertar a sociedade”, relata o capelão do Núcleo Hospital Universitário, Edilson dos Reis, um dos responsáveis pelo projeto.

 O seminário tem como objetivo alertar as pessoas sobre os sintomas da depressão e quando é necessário buscar ajuda. Um dos meios mais utilizados pelos jovens para se comunicar são as redes sociais e é por lá que muitos deles pedem socorro. “Muitas destas vítimas recorrem a internet para desabafar, mas não sou ouvidos”, descreve Edilson Reis. E para atingir o público alvo, a programação conta com palestra voltada a linguagem da internet “Redes Sociais: Uma Ferramenta para a Prevenção?”.

 O seminário conta também com a divulgação do Projeto Labirinto que auxilia na prevenção do suicídio relatando onde buscar ajuda, como diagnosticar quem precisa de auxílio e dá apoio a famílias em luto. Como complemento ao projeto, será montado um labirinto de garrafas pet a fim de ilustrar que em todo o sofrimento há uma saída. A palestra “Doenças psiquiátricas, modelos de intervenção e a sociedade em Transformação” com o professor Juberty de Souza fecha o projeto que acontece em comemoração ao dia mundial de prevenção ao suicídio, celebrado no mês de setembro.

Serviço -  O projeto, voltado a população em geral, é gratuito e  acontece no dia 9 de setembro, no anfiteatro do LAC - Campus da UFMS, a partir das 19 horas. O email de contato é bioeticaufms@bol.com.br ou pelo telefone 3345-3660

http://www.aquidauananews.com/

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

CVV do Amapá realiza seminário de valorização da vida e prevenção ao suicídio

No dia 10 de setembro comemora-se o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Para fortalecer o trabalho de prevenção do suicídio que vem empreendendo o Posto CVV Macapá convida a todos a participarem do

Iº Seminário de Valorização da Vida e Prevenção do Suicídio

Data: 10/9/2013, às 19h.
Local: Centro Franco Amapaense
Av. General Gurjão, 32, Centro.

Haverá debates com profissionais da saúde, da Polícia Militar,  jornalistas e voluntários do  CVV, sobre o tema.

O objetivo do Seminário  é  discutir  conceitos,  fatores  e  condutas  para  a  prevenção  do  suicídio.

Vagas limitadas.