quinta-feira, 31 de março de 2011

Genética a serviço da prevenção do suicídio?

A notícia que merece comentários. Aguardemos que especialistas em prevenção do suicídio se manifestem!

Uma voz solitária se levantou para questionar a notícia. Vejamos:
Sandra Barbero29 de marzo
No sera un reduccionismo? Solo se trata de un gen? Y si vemos un poquito mas alla? Es un aporte sin lugar a dudas, pero miremos un poco mas profundo... (http://america.infobae.com/notas/21924-Identifican-un-gen-asociado-con-el-suicidio)
Saudemos, com cautela, esta conquista científica. Mas acreditemos que novos medicamentos possam surgir para auxiliar no tratamento da depressão, que tem sido em milhares de casos, a antesala do suicídio.

Cientistas dos EUA identificam gene relacionado com a tentativa de suicídio

Cientistas da Universidade Johns Hopkins dos EUA identificaram uma pequena região no cromossomo 2 que está associada a um maior risco de tentativa de suicídio, segundo um estudo publicado nesta terça-feira pela revista "Molecular Psychiatry".

Esta pequena região contém quatro genes, incluindo o gene ACP1, que os pesquisadores encontraram em níveis superiores aos normais no cérebro de pessoas que tinham tentado se suicidar.

Os pesquisadores dizem que os resultados poderiam levar a melhores esforços de prevenção do suicídio, proporcionando novas direções para a pesquisa e o desenvolvimento de medicamentos.

"Durante muito tempo, achamos que os genes tinham um papel importante na decisão de tentar cometer suicídio e, de fato, possuem", assegurou a doutora Virgínia Willour, diretora do estudo e professora de psiquiatria e ciências da escola de medicina da Universidade Johns Hopkins.

Para chegar a estas conclusões, Virgínia e seus colegas estudaram amostras de DNA de quase 2,7 mil adultos com transtorno bipolar, 1.201 deles com antecedentes de tentativas de suicídio e 1.497 sem este histórico.

Durante a pesquisa, descobriram que os pacientes que tinham copiada uma vez em seu DNA uma variação genética na região do cromossomo 2, onde se encontra o ACP1, foram 1,4 vezes mais propensos ao suicídio.

A influência do número de cópias de alguns genes em doenças neuropsiquiátricas é conhecida e, no caso dos que tinham duas cópias desta variação, o risco aumentou em até três vezes.
Segundo dados proporcionados pelos autores, calcula-se que 4,6% da população americana tentou se suicidar alguma vez, e é a causa de 1,4% de mortes no país. Entre as pessoas com transtorno bipolar, 47% pensa em se matar e 25% realmente tenta o suicídio.

"O que é promissor são as implicações deste trabalho para aprender mais sobre a biologia do suicídio e os remédios utilizados para tratar os pacientes que poderiam estar em risco", assinalou Virgínia.

Os próximos passos serão tentar determinar os mecanismos biológicos exatos pelos quais estes fatores de risco genéticos aumentam o risco de comportamento suicida.

"Nem todas as pessoas com transtorno bipolar podem tomar lítio - um sal natural que normaliza a atividade das células nervosas e costuma ser administrado como estabilizador do estado de ânimo - devido a seus efeitos secundários. Se pudéssemos dar outra opção, isso seria fantástico", assinalou a doutora.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/noticias/0,,OI5035927-EI188,00-Cientistas+dos+EUA+identificam+gene+relacionado+com+a+tentativa+de+suicidio.html

terça-feira, 29 de março de 2011

Jornalistas portugueses promovem evento sobre saúde mental e suicídio

Seminário Temático "Prevenção do Suicídio"

Encontram-se abertas as inscrições para o Seminário Temático "Prevenção do Suicídio", que o Cenjor vai promover, em colaboração com o Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, nos próximos dias 13 e 15 de Abril (Quarta e Sexta-feira), das 9 às 13 horas.

O seminário destina-se a jornalistas e outros profissionais da Comunicação Social e visa os seguintes objectivos: actualizar e melhorar os conhecimentos, as competências e as atitudes dos formandos em relação às perturbações mentais comuns e, especificamente, ao suicídio; aferir a terminologia utilizada na cobertura de notícias, bem como o recurso às fontes de informação adequadas; e identificar as recomendações mundiais para a cobertura jornalística destas matérias.

A formação tem a duração total de 8 horas, repartidas por dois módulos, nos dias indicados, e decorrerá nas instalações do Cenjor (sala-auditório). A participação é gratuita.

As inscrições deverão realizar-se através da submissão do formulário de pré-inscrição on-line, disponível no sítio do Cenjor (link "Candidaturas"), seguida do envio, preferencialmente por e-mail, de Curriculum Vitae actualizado e de cópias do BI / Cartão de Cidadão e da Carteira Profissional de Jornalista (se for portador/a de um dos títulos profissionais).

Publicada por Juliana Iorio

Fonte: http://brasileportugal.blogspot.com/2011/03/seminario-tematico-prevencao-do.html

Reflexão breve a partir das tragédias evitáveis


O texto abaixo tem um título que é uma chamada apelativa, por tratar-se da morte de uma atriz por meio do suicídio.

A ideia da matéria é, possivelmente, destacar a possibilidade de se prevenir este ato extremo e de desespero, que é o suicídio.


No caso em tela esqueceu-se de abordar questões relativas ao caso em si, principalmente o antecedente - a morte do noivo, que suicidara, o que possivelmente teria causado a imitação, pela atriz, do ato de autocídio. Por outro lado, o ocorrido pode também denunciar a ausência de uma rede de proteção à atriz, que certamente entrou em depressão e teria dado sinais de que poderia também suicidar-se. 


De qualquer modo, a tragédia que afetou a muitos milhares de pessoas, poderia ser evitada. Nós, como integrantes de uma sociedade ainda muito marcada pelo individualismo e pela indiferença, somos indiretamente responsáveis por mais este suicídio.



Caso Cibele Dorsa expõe a importância da prevenção do suicídio
   
O Suicídio não é uma fatalidade, ele pode ser prevenido. Há 49 anos o Centro de Valorização da Vida (CVV) realiza um trabalho de apoio emocional tentando reduzir o índice de suicídios. Anualmente os postos do CVV atendem 1 milhão de ligações de pessoas tristes, angustiadas que precisam de ajuda e, em alguns momento, pensam em colocar um fim a sua vida.


O preconceito em falar sobre o tema faz com que a sociedade não perceba que este comportamento pode estar muito perto das pessoas que convivemos. Segundo estudo da OMS - Organização Mundial da Saúde, a partir de listagens de domicílios feitas pelo IBGE, 515 pessoas foram sorteadas e entrevistadas face-a-face por pesquisadores da Unicamp. Apurou-se que, ao longo da vida, 17,1% das pessoas “pensaram seriamente em por fim à vida”, 4.8% chegaram a elaborar um plano para tanto, e 2,8% efetivamente tentaram o suicídio. De cada três pessoas que tentaram o suicídio, apenas uma foi, logo depois, atendida em um pronto-socorro.

O suicídio é atualmente considerado pelo Ministério da Saúde um problema de saúde pública. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), nos últimos 45 anos, a taxa de suicídio cresceu 60% no mundo. A cada ano 1 milhão de pessoas more por suicídio, o que corresponde a uma taxa de mortalidade de 16 por 100 mil habitantes, isto é o mesmo que uma morte a cada 40 segundos. A previsão é de que em 2020 esse número seja de uma morte a cada 20 segundos.


Baseado nesta premissa, que o trabalho do CVV está cada vez mais voltado a ampliar o contato com a população em qualquer momento difícil, enquanto o suicídio ainda não é uma opção. Recentemente, para ampliar o escopo de seu atendimento, o CVV criou o atendimento via chat. “Por meio da Internet, é possível ajudar até mesmo brasileiros que estão fora do País e aumentar o alcance do atendimento aos mais jovens, que possuem mais familiaridade e estão acostumados a se comunicar pela Internet”, diz.


Com objetivo de reduzir taxas de suicídios e tentativas e os danos associados com comportamentos suicidas, como o impacto traumático do suicídio na família, nas comunidades, nos locais de trabalho, nas escolas, outras instituições e na sociedade brasileira, o Ministério da Saúde elaborou, já na década de 90, um Plano Nacional para Prevenção do Suicídio.


O tema é uma preocupação global. No mundo inteiro existem ONGs que atuam na mesma linha do CVV, como os Samaritanos na Inglaterra, os BeFrienders nos EUA, entre outros. No Brasil, este trabalho vem ganhando força e deve assumir papel importante perante a sociedade e as autoridades na medida em que aumentam os dados do impacto do suicídio na economia e crescem as evidências de que há como evitar essa efermidade.


Sobre o CVV 
Fundado em São Paulo em 1962, o Centro de Valorização da Vida, é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal em 1973. A entidade presta serviço voluntário e gratuito de apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar por sentirem-se solitárias, tristes ou angustiadas. 

sábado, 26 de março de 2011

O luto e o modo saudável de auxiliar os sobreviventes de suicídio

O historiador Arnold Toynbee certa vez escreveu: “existem sempre duas partes na morte; a pessoa que morreu e os que sobreviveram”. 

Infelizmente, muitos sobreviventes de suicídio sofrem sozinhos e silenciosamente. O silêncio que os rodeia complica a recuperação e mina suas forças justamente no momento inevitável de se enfrentar o sofrimento.  

Por causa do estigma social que cerca o suicídio, os sobreviventes sentem a dor da perda, contudo sem saber como ou se deveriam expressar isso. O único modo de se recuperar, contudo, é vivenciar o sofrimento. Tal como outras pessoas que perderam alguém que amavam, os sobreviventes precisam falar, chorar e às vezes gritar, para se recuperarem.

Por conta do medo de não serem compreendidos, os sobreviventes se sentem frequentemente abandonados quando precisam desesperadamente de apoio incondicional,  de pessoas que os entendam.

Os sofrimentos percebidos pelos sobreviventes são multifacetados: a dor da perda da pessoa que faleceu;  a experiência de uma morte traumática, súbita, inesperada; a perplexidade, a solidão em face do luto, acrescido do fato de que raras pessoas costumam estar dispostas a compreender-lhes a dor que sentem.

Como se pode ajudar?

Para se ajudar um amigo ou um membro da família que passou pela experiência da morte por suicídio de alguém amado, será apresentado a seguir um guia de como é possível se ter cuidados preocupações em ações verdadeiramente positivas.

Aceite a intensidade da dor

O sofrimento que se segue a um suicídio é sempre complexa. Os sobreviventes não “superam isso”. Porém,  com apoio e compreensão, eles podem se recuperar em face desta realidade.

Não se surpreenda com a intensidade do sofrimento deles.  Aceite que eles estão a enfrentar emoções fortes, como a culpa, o medo e a vergonha – sentimentos, todos eles, bem mais intensos que aqueles outros, vivenciados em outros tipos de morte.

Seja  paciente, compassivo e compreensivo.

Ouça com o coração

Dar assistência a sobreviventes de suicídio significa buscar romper o silêncio. O auxílio se inicia com a sua disposição de tornar-se um ouvinte ativo.

A sua presença e o seu desejo de escutar sem críticas ou julgamentos são ferramentas preciosas. O desejo de ouvir é a melhor ajuda para quem precisa falar.
Pensamentos e sentimentos do sobrevivente podem assustar e ser difíceis de compreender. Não se preocupe com o que você deve dizer. Concentre-se apenas nas palavras que estão sendo partilhadas.

O seu amigo pode repetir a mesma história sobre a morte vezes sem conta. Ouça atentamente, sem demonstrar enfado. Compreenda que esta repetição faz parte do processo de recuperação do seu amigo. Apenas escute e compreenda. E lembre-se que você não precisa ter as respostas para as perguntas dele. Ouvir é o que basta.

Evite explicações simplistas e frases feitas

Frases feitas (clichês) podem constranger profundamente um sobrevivente de suicídio, seja por tentar amenizar o sentimento de perda, de maneira equivocada, seja por fornecer soluções simplórias para situações muito difíceis.

Não são nada construtivos os comentários como“O tempo curará todas as feridas” ou “Pense nas coisas boas da vida”ou “Você tem que ser forte e pensar nos que ficaram”. Pelo contrário, magoam e tornam o processo do luto mais complicado.

Evite fazer julgamentos ou dar explicações simplistas sobre a ocorrência do suicídio. Não cometa o erro de dizer que a pessoa que se suicidou “não estava consciente; não sabia o que estava fazendo”, pois equivale a dizer que “o ente amado” do sobrevivente estava “louco”,  complicando ainda mais a situação.

Os sobreviventes de suicídio precisam de ajuda, mas precisam contar com os seus próprios recursos para tentar entender o que aconteceu. A procura pessoal de significado e compreensão da morte é o que realmente importa.

Seja compassivo

Deixe seu amigo expressar livremente os sentimentos dele sem qualquer receio de crítica. Ouça e busque aprender algo a partir de sua experiência. Não dê instruções ou explicações de como ele deve se comportar. Nunca diga: “Eu sei como você se sente”. Não sabe. Pense no seu papel como alguém que “caminha ao lado”, não “atrás“ ou “à frente”.

Familiarize-se com o imenso conjunto de emoções que os sobreviventes de suicídio experimentam. Permita que o seu amigo sinta todo o sofrimento, tristeza e dor que ele estar experimentando no momento. E reconheça que as lágrimas são a expressão apropriada e natural associada à perda.

Respeite a necessidade do luto

Você, talvez, seja a única pessoa próxima dos sobreviventes. Na condição de amigo atencioso e discreto, faça valer a sua presença e demonstre a disposição de acolher e ouvir, pois este simples gesto é a base para o processo de recuperação. Permita que os sobreviventes se expressem, mas sem forçá-los. Provoque, levemente, a conversação, mas saiba esperar a reação. Aguarde um sinal positivo deles em se expressarem mais abertamente e demonstre estar disposto a partilhar seus pensamentos e sentimentos.

Pode ser a única pessoa que está próximo dos sobreviventes, como amigo atencioso. A sua presença física e o fato de ouvir de forma permissiva podem criar o alicerce para o processo de recuperação. Permita que os sobreviventes falem, mas não os force. Às vezes, pode dar uma sugestão e esperar. Se receber um sinal do que precisam, deixe-os perceberem que está lá para os ouvir, e quando, eles quiserem podem partilhar os seus pensamentos e sentimentos.

Compreenda a singularidade da dor do suicídio

Lembre-se que o sofrimento dos sobreviventes de suicídio é único. Ninguém sente a morte de alguém que amou exatamente da mesma maneira. É possível falar com outras pessoas, que também passaram por situações idênticas, sobre algumas fases semelhantes, mas todas as pessoas são diferentes e passaram por experiências de vida singulares.

Porque a experiência do luto é única, seja paciente. Todo processo do luto tem o seu ritmo próprio;deixe que seu amigo vivencie o seu luto no tempo próprio. Não critique o comportamento dele. Lembre-se que a morte por suicídio de alguém próximo e vinculado afetivamente é uma experiência muito dolorosa. Como resultado dessa morte, a vida do seu amigo se encontra em lenta reconstrução.

Esteja atento aos feriados e datas comemorativas

Para os sobreviventes de suicídio, as ocasiões especiais como os feriados, os aniversários e outras datas comemorativas podem se tornar momentos difíceis. Estas ocasiões enfatizam a ausência da pessoa que faleceu. Respeite essa fase em que tão intensamente se manifesta a dor da perda,  previsível nestes momentos ainda marcados pelo processo de luto. Nunca tente diminuir essa dor, seja por que meios.

Referindo-se ao falecido

Use o nome da pessoa que faleceu quando falar com os sobreviventes de suicídio. Ouvir esse nome pode ser reconfortante, pois é um meio de se confirmar que esta pessoa especial, que tanto significou na vida deles, está viva na lembrança de muitos.

Incentivo à participação em um grupo de apoio

Os grupos de apoio ou de ajuda mútua são uma das melhores maneiras de ajudar os sobreviventes de suicídio. Num grupo os sobreviventes podem conversar com pessoas que uma experiência similar. Neste ambiente acolhedor todos se sentem à vontade para contar suas histórias da maneira como se sentem melhor.  Ajude um sobrevivente a buscar um grupo de apoio, pois isso lhes fará muito bem.

Respeite a fé e a espiritualidade

Os sobreviventes poderão, em algum momento, comentar sobre seus sentimentos de fé e espiritualidade. Se a fé faz parte da vida deles deixe-os expressar isso da maneira que achar mais correta. Se eles estiverem indignados com Deus, encoraje-os a falar sobre o assunto. Lembre-se que ter raiva, mesmo que dirigida à divindade,  demonstra haver um vínculo com o sagrado. Não faça julgamentos, seja um amigo compreensivo e atencioso.

Os sobreviventes podem também questionar a própria religião, por sentirem que a mesma afetou negativamente suas vidas. Pode ter lhes sido ensinado que as pessoas que acabam com a sua própria vida irão parao inferno. A sua tarefa não é debater teologia, mas ouvir e aprender. Em qualquer situaçãoa sua presença e o seu desejo de escutar sem críticas são o meio mais seguro de auxiliar.


Os amigos e a família de alguém que se suicidou não deve sofrer sozinhos e em silêncio. Como meio de ajudá-los pode-se tentar juntar outras pessoas, que saibam acolher e ouvir, para que eles atravessem o período de luto e dor bem acompanhados, de modo a amenizar o trauma.

A experiência da dor do luto tem origem no amor que temos pelas pessoas. Os sobreviventes de suicídio passarão por esta experiência e precisam mesmo vivenciar o luto. É importante lembrar, no entanto, que a tarefa de auxiliá-los em sua recuperação não é fácil. Você poderá ter que dispor de mais tempo, de mais carinho e atenção. Mas tudo isso valerá a pena, pode acreditar!

Revisão e adaptação: Abel /Sidney

sexta-feira, 18 de março de 2011

Na pauta o CVV

CVV é notícia - necessária, merecidamente e em favor da vida  

O programa “Ponto de Encontro” de hoje (17) traz como pauta o Centro de Valorização da Vida (CVV). Para falar mais sobre a entidade, atuante no Brasil há quase 50 anos, Daniela de Carvalho, será a entrevistada da noite. Ela é a coordenadora do Posto CVV em Cuiabá.

O Programa de Valorização da Vida e Prevenção do suicídio atua gratuitamente, através do apoio emocional, e está à disposição de todos que sentem a necessidade de conversar com alguém. 

Os Postos CVV estão disponíveis 24 horas por dia através do telefone, e atendem também através de carta, e-mail ou pessoalmente. São aproximadamente 2000 voluntários, distribuídos em 41 postos pelo País.

O programa “Ponto de Encontro” é realizado pela TV Universidade, vai ao ar todas às quintas-feiras, às 19h, com apresentação de Natália Roseira e produção de Sofia Amiden.

Mais informações sobre o Posto CVV em Cuiabá, o telefone é (65) 3321.4111
 

quarta-feira, 9 de março de 2011

Imagens de prevenção do suicídio

Suicídio não é um solução. Peça ajuda - você merece!

Imagem e contexto
Este logotipo é dos movimentos em favor da vida em terras norte-americanas, especialmente para prevenir o suicídio em pessoas com opções sexuais alternativas - o grupo LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros), principalmente adolescentes e jovens.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Linhas da vida em duas línguas



Em inglês ou espanhol, estas linhas-da-vida estão disponíveis aos cidadãos que moram em solo norte-americano

Imagens de prevenção do suicídio

Uma imagem que vale por muitas palavras

domingo, 6 de março de 2011

Imagens de prevenção do suicídio

É possível plenamente prevenir o suicídio 
Esteja informado e conectado...

Por militaryhealth 
Fonte: http://www.flickr.com/photos/militaryhealth/3878645534/

Imagens de prevenção do suicídio

Esperança na veia, no pulso, no coração...

Crédito: Emerald
Fonte: http://www.flickr.com/photos/emabearrr/5328862652/sizes/m/in/photostream/

Imagens de prevenção do suicídio

A esperança (hope) que pode se renovar a algumas tecladas no telefone...

Pouca gente sabe, mas é fato que  a primeira imagem religiosa  trazida  pelos  portugueses, em 1500, ao  Brasil, foi a da Nossa Senhora da Esperança... 

A despeito das nossas crenças, será sempre um bom conselho fazermos nossas apostas na esperança. Valerá sempre o esforço e a recompensa pode ser salvarmos a nossa própria e preciosa pele...;)

Imagens de prevenção do suicídio

Você não está só!
A imagem

O texto

Agência cria propaganda antissuicida

Anúncio luminoso "Você não está sozinho" aparece no alto de ponte da Sérvia.

Um levantamento do governo da Sérvia apontou que o país tem mais de 1.400 casos de suicídio por ano. Deste total, 40 mortes acontecem com pessoas que pulam das pontes da cidade de Belgrado.

Foi para chamar a atenção para este assunto que o governo, em parceria com os publicitários da agência de propaganda McCann Erickson, criaram um anúncio luminoso que só pode ser visto pelas pessoas que chegam até a grade de proteção no alto da ponte. Nele está escrito "Você não está só" e um número de uma organização de prevenção ao suicídio.

Com a nova ação publicitária, o governo sérvio pretende diminuir o número de pessoas que se jogam com frequência do alto de pontes no país.

por Redação Galileu
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI176324-17770,00-AGENCIA+CRIA+PROPAGANDA+ANTISSUICIDA.html

CVV na Paraíba e a prevenção do suicídio

A prevenção do suicídio se faz com aceitação e compreensão

Nenhum ser humano pode dizer que “jamais pensará em suicídio”. Nossa sensibilidade é o passaporte para a escura terra da dor e do sofrimento, de onde a morte parece ser por vezes, a única saída.

“Prevenção do suicídio” é uma expressão de força, de impacto, para a ação silenciosa dos voluntários. Ela nos faz recordar imagens de policiais e enfermeiros procurando impedir uma tentativa de suicídio. Mas, se a expressão for usada no sentido da Medicina Preventiva, então estaremos descrevendo um dos aspectos mais importantes do trabalho.

O médico vacina pessoas visando desenvolver-lhes resistência contra as doenças. Nós vacinamos pessoas através da aceitação e de compreensão, para que elas desenvolvam força e confiança em si mesmas e, dessa forma, adquiram resistência contra a doença do desespero.

A partir do momento em que um ser humano se colocou em disponibilidade para ouvir com compaixão o desabafo das angústias de outro, pode-se dizer que começou o trabalho de prevenção do suicídio. É o trabalho de doação de apoio e calor humano, da amizade atuante ou do befriending (tratamento como amigo) dos ingleses.

Entretanto, foi somente a partir da 2ª Guerra Mundial, na Europa e nos Estados Unidos, que começaram a se formar grupos de pessoas (profissionais ou voluntários) com a estrita finalidade de prevenir o suicídio. Pessoas que se colocavam à disposição dos desesperados com o objetivo de lhes aliviar o sofrimento e despertar-lhes o valor da vida.

De todas as entidades que foram se formando, uma delas se projetou mais, graças aos resultados dos trabalhos que vem desenvolvendo.

Trata-se de “Os Samaritanos”, entidade fundada na Inglaterra no início dos anos 50, pelo Rev. Chad Varah. Embora ganhasse estrutura naquela ocasião, “Os Samaritanos” já existiam desde 1936. Naquele ano, o jovem Rev. Varah, recém-formado pela Igreja Anglicana, fora designado para proceder ao ofício fúnebre de uma jovem de 14 anos que se suicidara, porque, ao perceber apavorada os primeiros sinais da menstruação, achou que havia contraído uma moléstia venérea, e deu fim à própria vida. Após fazer a encomendação do corpo, Chad Varah voltou para casa e escreveu para um pequeno jornal de Londres, dizendo-se disponível em sua casa para “ouvir seriamente as pessoas falarem de assuntos sérios”. E, a partir daquele momento, o Rev. Varah não mais descansou; já no dia seguinte à publicação de seu artigo, recebia a visita de uma pessoa do Continente, isto é, alguém que atravessara o Canal da Mancha somente para se abrir com o homem que se propunha a ouvi-la.

Assim são os “Samaritanos” – pessoas disponíveis, dispostas a ouvir, pessoas que não têm conselhos para dar, mas que têm a si mesmas para dar. Pessoas que não estão preocupadas com um problema de seu próximo, mas estão preocupadas com o próximo integralmente, como uma pessoa, e não como um caso a mais dentre os numerosos problemas da humanidade.

O Centro de Valorização da Vida (CVV), há mais de 58 anos no Brasil, desenvolve o Programa CVV de Valorização da Vida e Prevenção de Suicídio.

Em João Pessoa, o Posto Samaritano - integrado ao CVV, oferece apoio emocional àqueles que estão passando por sofrimentos intensos, de forma sigilosa e anônima, através de voluntários aptos a realizarem uma relação de ajuda através do diálogo com a pessoa que liga ou vai diretamente em sua sede.

Os contatos podem ser feitos pelo telefone (83) 3224-4111, ou na Rua Rui Barbosa, s/n, bairro da Torre, no prédio do antigo Lactário.

As pessoas que desejarem desenvolver o trabalho do CVV como voluntários poderão receber informações pelo mesmo telefone ou pelo e-mail: joaopessoa@postosamaritano.org.br

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

http://juventudeparaibana.blogspot.com/2011/02/posto-samaritano-joao-pessoa-oferece.html