Blog destinado à coleta e disseminação de informações sobre prevenção do suicídio e valorização da vida
sábado, 26 de novembro de 2011
Opinião: depressão e suicídio
Marcadores:
Açores,
depressão e suicídio,
Marco Martins,
opinião,
Portugal
sábado, 19 de novembro de 2011
Curso de Prevenção de Suicídios na UFVJM
O Grupo de Suicidologia e o Programa Conviver da Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários e Estudantis (Proace) da UFVJM realizam novo curso de Prevenção de Suicídios, nos dias 22 e 29 de novembro, das 18h30 às 22h30, na sala 6 do Prédio I, no Campus I, em Diamantina-MG.
Veja o cartaz, abaixo:
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Ferimentos que sinalizam risco de suicídio entre adolescentes
Jovens que têm o hábito de se cortar ou queimar correm mais risco de suicídio
Londres - Um em cada 12 adolescentes, na grande maioria meninas, tem o hábito de se machucar com cortes, queimaduras ou assumindo riscos que podem até ameaçar a vida. Cerca de 10% deles continua se machucando deliberadamente até a idade adulta, revela um novo estudo publicado no Lancet.As lesões autoprovocadas são um dos principais sinais de alerta do risco de suicídio. Os autores do estudo esperam que os resultados ajudem a gerar mais intervenções precoces para evitar
Para os autores, o achado revela uma "janela de vulnerabilidade" quando os jovens atravessam a adolescência e costumam ter problemas para controlar as emoções.
"Essas lesões representam uma forma de lidar com essas emoções", dizem os autores. Eles também sinalizam que essas pessoas costumam ter problemas de saúde mental que não se resolvem sem tratamento.
"Devido à associação entre lesões provocadas em si mesmo e suicídio, o tratamento de transtornos mentais durante a adolescência poderia constituir um componente importante da prevenção do suicídio em adultos"
O hábito de machucar-se de propósito é um problema de saúde global, especialmente comum entre meninas e mulheres de 15 a 24 anos. Os especialistas temem que as taxas estejam aumentando.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, quase um milhão de pessoas morrem por suicídio a cada ano, o que leva a uma taxa de mortalidade de 16 em cada 100.000 personas, ou uma morte a cada 40 segundos.
Nos últimos 45 anos, as taxas de suicídio aumentaram 60% em todo o mundo.
Soma de fatores
O estudo do Instituto de Psiquiatria do King's College de Londres, avaliou 1.800 jovens com idades entre 15 e 29 anos entre 1992 e 2008. Segundo os autores,uma combinação de mudanças hormonais durante a puberdade, mudanças cerebrais na adolescência pelo desenvolvimento final do córtex pré-frontal - área do cérebro associada ao planejamento, à expressão da personalidade e à moderação da conduta - e questões sociais como pressão dos pares, dificuldades emocionais e tensões familiares parecem ser fatores chave.
Os cortes e queimaduras foram as formas mais comuns de lesões entre os adolescentes, somadas a outros métodos como envenenamento e overdose.
Os cientistas disseram que, apesar de ser tranquilizador que quase 90% dos adolescentes que informaram ter se machucado tivessem deixado o hábito ao chegar à idade adulta, também vale reconhecer os altos riscos que correm os demais que continuam praticando.
Estudos anteriores demonstram que as pessoas que se machucam propositalmente e que sofrem alguma internação na adolescência são 100 vezes mais propensas ao suicídio do que a média da população.
Sexta, 17 de Novembro de 2011 - Reuters
Fonte: http://m.estadao.com.br/noticias/vidae,um-em-cada-12-adolescentes-se-machuca-de-proposito,799597.htm
Marcadores:
adolescentes,
ferimentos,
indício e risco de suicídio,
prevenção
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Mais um artigo científico sobre prevenção do suicídio em congresso de psicologia
VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia
Hospitalar
Prevenção do suicídio
no contexto hospitalar
Marília Frota Pinho, Ana Maria Vieira Lage (UFCE)
O suicídio é um óbito que resulta de uma ação ou omissão
iniciada com a intenção de causar a morte e com a expectativa desse desfecho.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), por ano cerca de um milhão de
pessoas cometem suicídio, ou seja, uma taxa de mortalidade de 16 a cada 100 mil
habitantes, uma morte a cada 40 segundos. Tendo em vista a magnitude do
comportamento suicida, as tentativas de suicídio correspondem cerca de 20 vezes
mais o número de suicídios consumados. No contexto hospitalar, as principais
situações clínicas associadas ao comportamento suicida são os pacientes que
apresentam grave ideação suicida e os sobreviventes de tentativas de suicídio,
os quais podem estar com comprometimentos clínicos e cirúrgicos estabilizados.
Nestes casos, o profissional de saúde deve realizar uma avaliação do
comportamento suicida, a fim de propor uma intervenção terapêutica eficaz. A
avaliação deve incluir um levantamento dos fatores de risco relevantes, como
tentativas prévias de suicídio; condições biopsicossociais; a magnitude dos
sintomas suicidas atuais; fatores de stress que precipitem o suicídio; nível de
impulsividade e de controle pessoal; e, fatores de proteção contra o suicídio.
É importante o recolhimento de dados confirmativos com os acompanhantes,
colegas ou amigos e, principalmente, de cônjuges e familiares que porventura
estejam presentes no momento da avaliação. O manejo do paciente suicida deve
incluir procedimentos de gestão como alistamento de apoios, com vários níveis
de contrato pessoal e desenvolvimento familiar, bem como aconselhamento. O
tratamento farmacológico ou internamento clínico também pode ser incluído nos
procedimentos. É muito importante que os psicólogos, assistentes sociais,
enfermeiros psiquiátricos, psiquiatras e outros médicos trabalhem em conjunto,
a fim de colaborar e cooperar uns com os outros para que o plano de gestão do
suicídio seja adequado para cada perfil de paciente. A utilização de um
“contrato de não suicídio” é uma técnica útil na prevenção do suicídio. Esta
técnica pode ser usada em um contexto de emergência hospitalar, porém o
resultado pode não vir a ser o esperado visto que o “contrato de não suicídio” baseia-se,
principalmente, na relação terapêutica estabelecida entre o profissional e o
paciente. Além desses procedimentos, algumas precauções devem ser tomadas,
como: a remoção de objetos perigosos; o leito deve ser de fácil observação, se
possível em andar térreo com janelas trancadas ou com grade; acesso ao banheiro
sempre supervisionado; e autorização para que um acompanhante sempre esteja
presente. A atenção deve ser redobrada em alguns períodos, tais como na troca
de turnos da enfermagem, na licença hospitalar, na primeira semana após a
internação e no primeiro mês após a alta hospitalar. Entretanto, observa-se, na
maioria dos hospitais públicos e privados, o despreparo dos profissionais para
lhe dar com o suicídio e suas implicações, sendo preciso, dessa forma, a
aplicação de estratégias que visem melhorar os serviços de saúde e desenvolver
intervenções efetivas. Para isso, é necessária a capacitação dos profissionais
de saúde para a identificação do risco suicida nos pacientes e a intervenção,
caso haja ideação ou planos.
Palavras-chave: hospital, prevenção, suicídio, avaliação.
Email de contato: mari_frota@hotmail.com
Fonte: http://sbph.org.br/csbph8/resumos/TEMA%20LIVRE%20268.pdf
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Tragédia pós-guerra: o suicídio dos soldados americanos
Um estudo divulgado nesta semana pelo instituto "Center for a New American Security Suicide"
revelou que a cada 80 minutos um veterano de guerra se suicida nos
Estados Unidos. Ou seja, 18 mortes diárias. Ainda segundo a pesquisa, o
número dessas mortes aumentou após as guerras do Afeganistão e do
Iraque.
"A América está perdendo a batalha contra o suicídio de veteranos e
ex-oficiais. E com o retorno de mais soldados, o riso aumenta", concluem
os autores do estudo, Margaret C. Harrell e Nancy Berglass.
Entre 2005 e 2010, esse número era de um suicídio a cada 36 horas.
Hoje, os suicídios de militares correspondem a 20% dos suicídios
registrados nos Estados Unidos.
O número recorde até hoje foi registrado em julho de 2011, com a morte
de 33 soldados, entre veteranos e oficiais na ativa, por suicídio.
Entre os principais motivos que levam um veterano a tirar a própria
vida, de acordo com o estudo, é o desemprego (que entre essa categoria
chega a 12%), perda dos benefícios militares e o sentimento de não
pertencimento no retorno para casa.
O estudo aponta algumas sugestões para a redução do número de
suicídios entre veteranos. Uma delas é estabelecer um período maior para
que o soldado cumpra sua missão em uma mesma unidade, para que ele se
sinta mais integrado.
Outro ponto diz respeito ao direito do veterano manter uma arma em
casa. Em 2010, um relatório da Defesa Nacional apontou que 48% dos
soldados tiraram suas vidas em casa, usando armas particulares. O estudo
propõe que, caso seja constatado uma personalidade instável, sintomas
de depressão, entre outros, o veterano deve perder o direito de possuir
uma arma em casa. Uma outra proposta é o acompanhamento mais rígido
dessas mortes, para criar mais ações preventivas.
Para tentar evitar fatores que possam levar ao suicídio, diversos
programas foram criados pelas organizações que trabalham com veteranos
como o "Never Leave a Marine Behind" (algo como "Nunca deixe um
marinheiro para trás") e "Never Let Your Buddy Fight Alone" ("Nunca
deixe seu companheiro lutar sozinho").
Uma dessas iniciativas salvou a vida do ex-soldado Jason Christiansen,
35. "Chegou um ponto em que eu sentei e coloquei uma arma na boca", diz
ele ao "Huffington Post". Um amigo decidiu levá-lo a um dos programas
acima e fez com que o veterano desistisse da ideia de tirar a própria
vida.
Sob uma pressão cada vez maior de grupos de veteranos e do Congresso,
o Departamento para Assuntos de Veteranos contratou nos últimos anos
mais de 5 mil terapeutas e conselheiros e montou um sistema de
coordenadores de prevenção do suicídio em mais de 150 centros médicos.
Uma das ações criadas pelo Departamento foi a linha de apoio para
atender veteranos em crise, criada em 2007 e que funciona no centro de
Nova York. Uma medida da eficácia do programa é conhecida como um
“resgate”: quando os funcionários do serviço de emergência conseguem
mandar para o hospital pessoas que estão ameaçando cometer suicídio ou
de fato tentado se matar.
Ao todo já foram mais de 400 mil ligações recebidas, e o grupo estima
que o atendimento já tenha feito, pelo menos, 14 mil "resgates".
Fonte: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2011/11/03/numero-de-suicidios-de-veteranos-de-guerra-chega-a-18-por-dia-nos-eua-diz-pesquisa.jhtm
Marcadores:
depressão,
pós-guerra,
suicídio de soldados
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Semana Estadual de Valorização da Vida no RS
Projeto institui a Semana Estadual de Valorização da Vida
Deputado defende que pensar na valorização da vida é pensar também na prevenção ao suicídio.
De autoria do deputado Miki Breier (PSB), o PL 310 /2011, institui a Semana Estadual de Valorização da Vida, a ser realizada, anualmente, na semana que compreender o dia 10 de setembro, Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. O parlamentar argumenta que a sua proposição tem por finalidade a reflexão e conscientização sobre esta temática, objetivando significar a Vida no planeta em reação ao aumento no índice de suicídios, estatisticamente comprovado, que assola a população do Rio Grande do Sul.
"Neste sentido, se fundamenta a instituição de uma Semana de Valorização da Vida com toda a abrangência que esta atividade requer. Um espaço/tempo onde ações e pensamentos possam ser reunidos e, alicerçados em reflexão consistente, postular e propor novas alternativas para à Vida em nosso planeta", sustenta.
Para Miki, pensar na valorização da vida é pensar também na sua preservação e na prevenção ao suicídio. Ele salienta que a Organização Mundial de Saúde (OMS) define o suicídio como um grave problema de saúde pública resultante da interação de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, sociais, culturais e ambientais. Dados apresentados pela OMS mostram um aumento de 60% no número de suicídios no mundo nos últimos anos, assim como uma mudança no seu perfil epidemiológico demonstrado pelo aumento da incidência na população jovem - 15 a 34 anos - e sua inclusão entre as três maiores causas de morte na faixa etária de 15-44 anos.
Índices
No Brasil, o Estado do Rio Grande do Sul é o estado que apresenta as maiores taxas padronizadas de mortalidade por suicídio do país - 12,7%, em 1980, e 15,7%, em 2004, na população masculina; e 4,9%, em 1980, e 3,3%, em 2004, na feminina. A taxa de suicídio entre os homens gaúchos foi 2,4 vezes maior em 1980 e 2,2 vezes maior em 2004 do que a média nacional.
Miki faz referência à ação do Ministério da Saúde (MS) através da Portaria nº. 1.876/2006 que institui as Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio. Nesta Portaria o MS ressalta, entre outros fatores, a importância epidemiológica do registro do suicídio e das tentativas; a necessidade da identificação das co-morbidades em populações vulneráveis; o aumento das taxas na faixa etária entre 15 e 25 anos; os danos causados àqueles que convivem com o suicida; e a necessidade de ações integrais de promoção e prevenção em todos os níveis de atenção a saúde.
Urgência
O parlamentar defende a urgência da instituição de uma Semana de Valorização da Vida no Rio Grande do Sul, anualmente, na semana do dia 10 de setembro que é considerado o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Entre os objetivos apontados na justificativa do projeto estão: alertar a população sobre como diagnosticar possíveis suicidas, utilizando veículos de comunicação de grande acesso à população; promover encontro com especialistas na área para debater o assunto; elaborar e distribuir cartilhas didáticas para órgãos públicos, tais como escolas e hospitais, capacitando funcionários para lidar com pessoas que tenham pensamentos suicidas; servir como um espaço de reflexão, avaliação e encaminhamentos a partir das ações do Projeto de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul e sobre a Vida no planeta como um todo, em todos os seus matizes; potencializar e dar visibilidade às atividades previstas na Lei 9.633 de março de 1992 que institui o Programa de Educação para a Vida.
Fonte: http://al-rs.jusbrasil.com.br/noticias/2908396/projeto-institui-a-semana-estadual-de-valorizacao-da-vida
Artigo científico sobre prevenção do suicídio em congresso de psicologia
VIII Congresso da Sociedade Brasileira de Psicologia Hospitalar
PRAVIDA - Projeto de Apoio à Vida
Aline Garcia Diniz, Joel Alves da Silva, Marília Franco de Oliveira, Marília Frota Pinho, Marina Costa
Lima Rodrigues da Cunha, Renata Mesquita Ferreira Lima, Fábio Gomes de Matos e Souza
O presente trabalho expõe as atividades e resultados que são os mais relevantes do projeto de extensão PRAVIDA – Projeto de Apoio à Vida, descrevendo o trabalho de prevenção do suicídio junto às pessoas que tiveram tentativas de suicídio. No intuito de prestar um serviço de assistência terapêutica e preventiva a pessoas que tentam suicídio no estado do Ceará, surgiu no ano de 2004, o PRAVIDA, um projeto de extensão da Universidade Federal do Ceará, formado por quatorze acadêmicos de medicina e psicologia e coordenado pelo psiquiatra Dr. Fábio Gomes de Matos e Souza. Sendo este projeto o primeiro centro de prevenção terciária de suicídio do estado do Ceará. Nesses sete anos de atuação, ressalta-se a importância de uma instância inserida na UFC que viabilize o estudo do suicídio, bem como de atividades que visem sua prevenção. Em relação à difusão do conhecimento científico-cultural, o Projeto tem como objetivo expandir a temática através de cursos e simpósios direcionados, principalmente, a comunidade acadêmica e atos públicos voltados para a comunidade em geral, a fim de esclarecer sobre o suicídio, tornando sua prevenção efetiva, na sociedade. O Projeto se utiliza de salas localizadas no setor de Saúde Mental do Hospital Universitário Walter Cantídio onde ocorrem as reuniões e os atendimentos. Como metodologia, o PRAVIDA veicula atividades que integram ensino, pesquisa e extensão. Nesse âmbito podem ser enumeradas as seguintes: ensino: capacitações internas; cursos e simpósios; pesquisa: pesquisas relacionadas ao tema; extensão: atendimentos a comunidade, atos públicos, visitas ao instituto Dr. José Frota (IJF); e elaboração do Plano Municipal de Prevenção ao suicídio, a pedidos da Secretaria Municipal de Fortaleza. No ano de 2010 até junho de 2011, entraram em contato diretamente com o projeto cerca de 270 pessoas, as quais puderam ser assistidas e conscientizadas de que é possível sair do risco suicida. Os anos anteriores também representaram números significativos o que nos indicou que mais de mil pessoas tiveram contato com o projeto. Os cursos e simpósios possibilitaram a troca de conhecimentos entre estudantes e profissionais, atingindo, em média, mais de 300 pessoas, as quais puderam adquirir conhecimentos acerca de Prevenção do Suicídio. Várias pesquisas já foram desenvolvidas e outras estão em andamento, como a “Perfil Epidemiológico do Suicídio no Ceará entre 2000 e 2009”, que foi possível com a parceria do IML. Diante do proposto, pode-se concluir que o PRAVIDA tem alcançado seus objetivos, porém ambiciona desenvolver projetos maiores a fim de que a Prevenção ao Suicídio atinja o âmbito estadual e nacional. A temática do suicídio ainda é um tabu, sendo necessário ser discutida para que sejam desenvolvidos métodos preventivos eficazes. Percebe-se, por meio das atividades desenvolvidas, que é possível retirar uma pessoa do risco suicida, sendo preciso, pois, à capacitação de todos os profissionais da área da saúde, os quais devem estar informados acerca dos métodos preventivos. Assim, o PRAVIDA espera intensificar suas ações de prevenção, aliviando os onerosos custos que acarretam o suicídio e suas tentativas.
Palavras-Chave: suicídio, prevenção, ações.
E-mail de contato: aline_gd@hotmail.com
Fonte: http://sbph.org.br/csbph8/resumos/TEMA%20LIVRE%20081.pdf
Assinar:
Postagens (Atom)