sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Pela opção de viver

CVV e a prevenção do suicídio 
(28/8/2014)

Uma história que se repete periodicamente – celebridades tiram a própria vida, vítimas de depressão, álcool, drogas, dificuldade em lidar com pressões sociais ou familiares ou mesmo com as mudanças da vida.

É possível mudar essa história? Sim, certamente, porque pelo menos nove em cada dez suicídios poderiam ser prevenidos e o suicida pede ajuda, ao contrário do que muitos acreditam. Mas para começar a efetivar essa mudança é preciso falar no assunto.

O tema suicídio está ausente nas conversas entre amigos, entre pais e filhos, nas aulas escolares, nos consultórios médicos e nas páginas dos jornais. O assunto só aparece quando uma celebridade comete o suicídio e a polêmica se restringe ao fato em si, sem o devido aprofundamento no que isso pode representar às nossas vidas – somos nós ou as pessoas que nos cercam potenciais suicidas? Como saber identificar, como prevenir e como pedir ajuda?

É preciso quebrar o tabu do silêncio.

É preciso provocar discussões saudáveis, entendendo que o problema não se restringe aos famosos. Esse tipo de morte, ou tentativa, acontece em qualquer família, em qualquer cidade, com pessoas de qualquer idade. O Brasil tem visto um aumento preocupante nos índices de suicídio entre jovens, uma idade na qual, pela lógica, as pessoas sonham mais, são mais felizes e sentem-se menos pressionadas.

O CVV, entidade que atua na prevenção do suicídio há 52 anos, convida a todos os brasileiros quebrarem esse silêncio no dia 10 de setembro, Dia Internacional de Prevenção do Suicídio. Se alguns começarem a falar, a trazer o tema à tona em seus círculos profissionais e pessoais, podemos deixar de perder 25 brasileiros ao dia vítimas dessas mortes. Brasileiros que viram na morte a única saída, mas que poderiam ver a vida ainda como uma opção se soubessem que há como pedir ajuda.

O suicídio no Brasil

No Brasil, 25 pessoas morrem vítimas de suicídio por dia e ao menos outras 50 tentam tirar a própria vida. No mundo, uma pessoa se mata a cada 40 segundos. Segundo pesquisa da Unicamp, 17% dos brasileiros pensaram seriamente em cometer suicídio no decorrer de suas vidas. De todos os casos, mais de 90% poderiam ser evitados. Quem tenta suicídio pede ajuda. Apesar da seriedade do assunto, o suicídio ainda é um tabu na sociedade brasileira o que dificulta a sua prevenção.

Mais informações: André Lorenzetti – (11) 3092-3907

Fonte: http://noticias.r7.com/pr-newswire/saude/pela-opcao-de-viver-cvv-e-a-prevencao-do-suicidio-20140828.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Prevenção do suicídio em evento na Escola Superior de Criciúma

Suicídio é tema de palestra na Esucri

Evento faz parte da Semana de Psicologia que acontece até sexta-feira na instituição

Na noite dessa segunda-feira, dia 25 de agosto, a Esucri realizou a abertura oficial da Semana de Psicologia, que vai promover palestra e seminários até a próxima sexta-feira de diversas áreas do setor. Na abertura, o perito do Instituto Médico Legal (IML) de Criciúma, Almir Fernandes de Souza, falou sobre a prevenção do suicídio e a importância de prestar atenção nos sinais que uma pessoa pode dar, quando pretende tirar sua própria vida.

“A palestra foi muito produtiva, todos perguntaram bastante sobre o tema. É muito importante continuarmos a divulgar os métodos de prevenção. Isso só acrescenta no número de salvamentos. Até o dia 4 deste mês, somamos 41 dias sem nenhuma ocorrência. Nosso novo recorde do ano”, conta Souza

Conforme o perito, a Esucri será parceira do projeto Criciúma Mais Vida. “A instituição se colocou a disposição para ajudar com ações de prevenção. Já estamos programando uma caminhada pelas ruas de Criciúma para alertar a população sobre o tema”, ressalta.

Fonte: http://www.engeplus.com.br/noticia/seguranca/2014/suicidio-e-tema-de-palestra-na-esucri

Mitos e realidades sobre suicídio
Mito: Só acontece em classe social baixa.
Realidade: Errado! Acontece em todas as classes sociais, indistintamente.
Mito: Quem quer praticar suicídio, não avisa.
Realidade: Errado! A grande maioria está pedindo ajuda e dá pistas.
Mito: Todo suicida quer morrer.
Realidade: Errado! Ele quer parar de sofrer, não quer morrer, quer solucionar o seu problema.
Mito: Quem tenta suicídio é corajoso ou covarde.
Realidade: Nem um, nem outro, mas é a única solução que ele vê para solucionar o seu problema naquele momento.
Mito: Quem já tentou suicídio, vai tentar outras vezes.
Realidade: Verdade! E poderá até conseguir, mas se alguém lhe escutar, poderá desistir da ideia.
Mito: Deprimidos. Hereditariedade, alcoólatras, drogados, doentes mentais são pessoas de riscos na tentativa.
Realidade: Sim, na maioria dos casos, mas nem sempre! Qualquer pessoa pode ser um suicida em potencial.
Mito: O perigo passou, quando não ocorre a morte.
Realidade: Errado! Devemos ficar em alerta! Pode ser que a aparente tranquilidade após a tentativa seja pelo fato de já estar decidido e já ter escolhido uma forma mais efetiva para fazê-lo. 
Mito: Quem ameaça não faz.
Realidade: Errado! Faz sim, todo tipo de ameaça deve ser valorizada como: bilhetes, pequenas frases, deixar de fazer o que gostava, ficar fechado em si mesmo. 

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Para lidar com o luto por suicídio: um livro para crianças

E agora? Um livro para crianças lidando com o luto por suicídio

A Karen Scavacini é, entre tantas coisas, mestre em Saúde Pública na área de Promoção de Saúde Mental e Prevenção do Suicídio pelo Instituto Karolinska - Suécia.

Cofundadora e coordenadora do Instituto Vita Alere de Prevenção e Posvenção do Suicídio, ela tem ministrado diversos cursos na área de suicidologia.

Um livro absolutamente necessário. Sabemos o impacto, por vezes devastador, do suicídio na vida de uma criança.

O luto em casos de suicídio na família exige atenção redobrada, ajuda profissional e meios auxiliares de compreensão da difícil situação.

Este livro cumpre bem o papel de coadjuvante, de "cuidador literário".

A partir de 23 de agosto estará disponível à venda neste endereço.

Por fim, eis o belo texto que, de alguma forma, resume a proposta do livro.
"A vida é Mistério terrível e fascinante. Às vezes nos rouba o sonho e somos lançados no deserto do Sem-Fim.Um dia qualquer, um beija-flor, um raio de sol, uma gota de chuva nos devolve o horizonte: estamos de novo encantados. Reencontramos a fonte, o caminho, o jardim."
Beatriz Helena Paranhos Cardella - Psicóloga e Psicoterapeuta

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

...um mundo novo pra você se sentir bem na própria pele e ser feliz!

1º Congresso on line de Medicina Integrativa na Saúde da Mente

Inscrição aquiDE GRAÇA!

As vagas são limitadas!

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

"Mostrar-se no sangue" não é o mesmo que "estar no sangue"...

Análises de sangue identificam risco de suicídio

Um estudo realizado pela Universidade John Hopkins, em Baltimore, conclui que é possível identificar através de análises do sangue se uma pessoa tem pensamentos suicidas.

A conclusão partiu de um estudo em que estes descobriram que existe uma zona do cérebro central que responde ao stress e que possui um gene que tem um papel central na forma como o ser humano controla pensamentos negativos e comportamentos impulsivos, associados à depressão e ao suicídio.

Esse gene provoca uma alteração química que reduz a atividade do gene e que pode ser identificada através das análises ao sangue.

Os investigadores realizaram uma experiência a 325 participantes, em que foi registrado que os indivíduos com pensamentos suicidas ou ocorrências de tentativas no passado tinham maiores níveis de alteração química (metilação). Recorrendo, posteriormente, a análises do sangue coletado, conseguiriam identificar com uma precisão de 80 a 90% os indivíduos com esse perfil.

Para que o teste se torne disponível, Zachary Kaminsky revela que terá que se obter ensaios clínicos de maior dimensão, o que pode demorar dois anos para que este tipo de análise fique disponível.

* adaptação à língua brasileira, textual e gramatical.

Fonte: http://www.noticiasaominuto.com/mundo/257066/analises-ao-sangue-identificam-risco-de-suicidio