sexta-feira, 25 de junho de 2021

Jundiaí fazendo bonito! Duas notícias que se complementam

Jundiaí cria grupo de trabalho para elaboração de políticas de prevenção à automutilação e suicídio

Assessoria de Imprensa (23 junho 2021)


Normatizada pela portaria n° 29, de 11 de junho de 2021, com o desígnio de integrantes do Grupo de Trabalho – instituído pelo Decreto nº 30.065, de 11 de junho de 2021 -, a Prefeitura de Jundiaí amplia o debate para o desenvolvimento de Política Municipal de Prevenção da Automutilação e do Suicídio.

A iniciativa partiu da Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC), por meio do Núcleo de Articulação de Políticas Públicas – Direitos Humanos, em articulação com a Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), com foco na valorização da vida e da dignidade da pessoa humana através do fomento de políticas públicas transversais. “Tratar o tema suicídio é uma ação que vem sendo realizada pela gestão do Prefeito Luiz Fernando Machado, desde a primeira gestão. A vida é o maior bem e que deve ser preservado”, comenta o gestor da UGCC, Gustavo Leopoldo Caserta Maryssael de Campos.

Inicialmente, o GT construirá um diagnóstico municipal que identifique as ações necessárias para a qualificação da rede envolvida, com o objetivo principal de prevenir a violência autoprovocada. Seguindo a formulação da Política Nacional de Prevenção ao Suicídio, a política municipal terá como principais objetivos:

I – promover a saúde mental da população;
II – prevenir a violência autoprovocada;
III – controlar os fatores determinantes e condicionantes da saúde mental;
IV – garantir o acesso à atenção psicossocial das pessoas em sofrimento psíquico
agudo ou crônico, especialmente daquelas com histórico de ideação suicida, automutilações e tentativa de suicídio;
V – abordar adequadamente os familiares e as pessoas próximas das vítimas de
suicídio e garantir-lhes assistência psicossocial;
VI – informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância e a relevância das
lesões autoprovocadas como problemas de saúde pública passíveis de prevenção;
VII – promover a articulação intersetorial para a prevenção do suicídio, envolvendo
entidades de saúde, educação, comunicação, imprensa, polícia, entre outras;
VIII – promover a notificação de eventos, o desenvolvimento e o aprimoramento de
métodos de coleta e análise de dados sobre automutilações, tentativas de suicídio e suicídios consumados, envolvendo a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os estabelecimentos de saúde e de medicina legal, para subsidiar a formulação de políticas e tomadas de decisão;
IX – promover a educação permanente de gestores e de profissionais de saúde em
todos os níveis de atenção quanto ao sofrimento psíquico e às lesões autoprovocadas.
Jundiaí conta com Rede completa de atendimento e assistência psicossocial

Segundo o assessor de Políticas de Direitos Humanos, Paulo Fernando de Almeida, “as ações também poderão incluir o aprimoramento dos mecanismos de notificação das ocorrências de violência autoprovocada, a melhor articulação entre os diferentes setores envolvidos, a capacitação dos diferentes atores envolvidos no tema, além da realização de campanhas de sensibilização à população em geral.”

De acordo com dados da UGPS, em 2019, foram registradas 249 tentativas de suicídio na cidade. Em 2020, foram 233 e, até o mês de maio deste ano, foram 96 registros. Sobre os suicídios consumados, foram 29 em 2019, 25 em 2020 e, neste ano (até o mês de maio), foram registrados 9 suicídios no município.

Jundiaí conta com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estruturada para o atendimento em saúde mental nas diferentes complexidades, nos diferentes níveis de atenção. Nos últimos anos, destacam-se a atuação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), com porta abertas, a ampliação das equipes de NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família), a articulação com o SAMU e hospital geral; e a busca ativa de todos os casos de tentativa de suicídio.

O coordenador de Saúde Mental da UGPS, Alexandre Moreno Sandri, esclarece que o fenômeno da violência autoprovocada possui múltiplas causalidades, contribuindo mais de um fator para a sua ocorrência. Entre as causas mais frequentes, estão: a intensificação de uma condição de sofrimento psíquico, os conflitos familiares, as questões econômicas e sociais, as rupturas existenciais (por ex., a separação conjugal), a vivência de situações de violência, entre outras.

Fonte: https://jundiai.sp.gov.br/noticias/2021/06/23/jundiai-cria-grupo-de-trabalho-para-elaboracao-de-politicas-de-prevencao-a-automutilacao-e-suicidio/

Suicídio e automutilação: Grupo de Trabalho fará diagnóstico

A Imprensa Oficial do Município do último dia 16 publicou decreto do prefeito Luiz Fernando Machado criando grupo de trabalho de desenvolvimento da Política Nacional de Prevenção do suicídio e automutilação. O objetivo é de, inicialmente, fazer diagnóstico municipal que identifique as ações necessárias para a qualificação da rede de atendimento para prevenir a violência autoprovocada. As ações também poderão incluir o aprimoramento dos mecanismos de notificação das ocorrências, a melhor articulação entre os diferentes setores envolvidos, a capacitação dos diferentes agentes envolvidos no tema, além da realização de campanhas de sensibilização à população em geral. Os números de tentativas de suicídio e mortes não tiveram muita variação significativa entre os anos de 2019 e 2020. Em termos nacionais, Jundiaí também está na média.

A Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS), por meio da Coordenação de Saúde Mental, acompanha e qualifica as ocorrências de tentativas e suicídios consumados através do monitoramento das notificações encaminhadas à Vigilância Epidemiológica. Em 2019, foram registradas 249 tentativas de suicídio na cidade. Em 2020, foram 233 e, até o mês de maio deste ano, foram 96 registros. Sobre os suicídios consumados, foram 29 em 2019, 25 em 2020 e, neste ano (até o mês de maio), foram registrados 9 suicídios no município. A Coordenação de Saúde Mental observa que Jundiaí apresenta taxa de suicídios que se equipara aos índices nacionais. Em Jundiaí, 5,9 por cada 100 mil habitantes e no Brasil, 6 por cada 100 mil habitantes, índices parecidos com os de outras cidades do mesmo tamanho.

Em relação às faixas etárias, os dados apontam para uma maior prevalência de tentativas de suicídio entre mulheres de 15 a 39 anos, e uma maior prevalência de suicídios consumados entre homens de 20 a 59 anos. O coordenador de Saúde Mental da UGPS, Alexandre Moreno Sandri, esclarece que “a violência autoprovocada possui múltiplas causas e vários fatores contribuem para a ocorrência. Entre as causas mais frequentes, estão: a intensificação de uma condição de sofrimento psíquico, os conflitos familiares, as questões econômicas e sociais, as rupturas existenciais, como separações conjugais e violência.

Atendimento – Para casos de suicídio e automutilação, Jundiaí conta hoje com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) estruturada para o atendimento em saúde mental nas diferentes complexidades. Nos últimos anos, destacam-se a atuação dos CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), a ampliação das equipes de NASF (Núcleo Ampliado de Saúde da Família), a articulação com o SAMU e Hospital Geral, além da busca ativa de todos os casos de tentativa de suicídio.

O Grupo de Trabalho, instituído pelo decreto do prefeito, tem como incumbência o desenvolvimento da Política Municipal de Prevenção da Automutilação e do Suicídio. Segundo o Gestor da Casa Civil, Gustavo Maryssael, “trata-se de uma iniciativa da Unidade de Gestão da Casa Civil, por meio do Núcleo de Articulação de Políticas Públicas e Direitos Humanos, em articulação com a Unidade de Gestão em Promoção da Saúde para valorização da vida e da dignidade da pessoa humana por meio do fomento de políticas públicas”.

Seguindo a formulação da Política Nacional de Prevenção ao Suicídio, a política municipal terá como principais objetivos: promover a saúde mental da população; prevenir a violência autoprovocada; controlar os fatores determinantes e condicionantes da saúde mental; garantir o acesso à atenção psicossocial das pessoas em sofrimento psíquico agudo ou crônico, especialmente daquelas com histórico de ideação suicida, automutilações e tentativa de suicídio; abordar adequadamente os familiares e as pessoas próximas das vítimas de suicídio e garantir-lhes assistência psicossocial; informar e sensibilizar a sociedade sobre a importância e a relevância das lesões autoprovocadas como problemas de saúde pública passíveis de prevenção; promover a articulação intersetorial para a prevenção do suicídio, envolvendo entidades de saúde, educação, comunicação, imprensa, polícia, entre outras; promover a notificação de eventos, o desenvolvimento e o aprimoramento de métodos de coleta e análise de dados sobre automutilações, tentativas de suicídio e suicídios consumados, envolvendo a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e os estabelecimentos de saúde e de medicina legal, para subsidiar a formulação de políticas e tomadas de decisão e promover a educação permanente de gestores e de profissionais de saúde em todos os níveis de atenção quanto ao sofrimento psíquico e às lesões autoprovocadas.

https://jundiagora.com.br/suicidio-e-automutilacao/

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