Médicos de família determinantes na prevenção do suicídio
Bárbara Baldaia
A primeira tónica do Plano de Prevenção do Suícidio está na formação dos clínicos gerais para estarem atentos a casos de depressões graves.
Os números mostram que a maioria das pessoas que se suicidaram recorreu a um médico no mês anterior.
Por isso mesmo, adianta Álvaro de Carvalho, a primeira tónica do Plano de Prevenção do Suícidio está na formação dos clínicos gerais para estarem atentos a casos de depressões graves.
Ou seja, o médico de família deve estar alerta para perceber as depressões graves que podem desenvolver tendências suicidárias, de forma a conseguir encaminhá-las para o psicólogo ou o psiquiatra.
O coordenador do Plano de Prevenção do Suicídio chama ainda à discussão outros elementos que podem ter um papel fundamental para evitar mortes.
Álvaro de Carvalho chama-lhes os porteiros sociais. Professores, polícias, bombeiros, padres, taxistas: são pessoas que às vezes ouvem desabafos e que devem estar atentas a casos potencialmente mais graves.
Procurar um especialista é o primeiro passo que a pessoa com depressão deve dar e essa decisão pode surgir com a ajuda de alguém que está de fora.
Fonte: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3027329&page=-1
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