Suicídio como problema de Saúde Pública: a polêmica do silêncio e desinformação
Claudia Meirelles
De todos os tipos de problemas na Saúde Pública, o suicídio é o que ocupa um espaço menor na mídia. Fala-se pouco ou quase nada sobre o assunto. Prevalece o entendimento que noticias sobre suicídio podem precipitar a ocorrência de novos casos, por imitação ou mimetismo, processo pelo qual a noticia serve de inspiração para repetição do ato.
Não falar ou evitar referências ao assunto, insere o suicídio no submundo dos tabus, prestando um desserviço ao país, na medida em que o princípio da precaução não deveria justificar a omissão deliberada de dados e estatísticas.
Essa postura excessivamente cautelosa da mídia desmobiliza um aparato que a sociedade só teria condições de acionar se devidamente informada e conscientizada a respeito do problema do suicídio no país.
O silencio alimenta a passividade e em saúde pública, melhores resultados aparecem com ações e apoios da mídia.
O suicídio é mascarado nas estatísticas oficiais, principalmente quando não há lesão externa. É responsável por cerca de 6 % das mortes por “causas externas”, atingindo na sua maioria jovens do sexo masculino.
O Ministério da Saúde possui um departamento responsável pela “Estratégia Nacional de Prevenção ao Suicídio”, ligado à Coordenação Geral de Saúde Mental do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas da Secretaria de Atenção à Saúde e divulgou alguns números oficiais, como o aumento do comportamento suicida entre jovens de 15 e 25 anos, com impactos e danos às famílias, instituições e sociedade.
O Centro de Valorização à Vida (CVV) é um importante aliado na área de prevenção, através de um trabalho voluntário, que tem se espalhado rapidamente pelo país e ganhado apoio de órgãos públicos.
Um trabalho rico, movido pela solidariedade, dedicação e compromisso com o conflito alheio, desprovido de preconceitos (...)
Fonte: http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=6810
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