
O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia, Paulo Rodrigues, disse hoje que é importante dotar a PSP de instrumentos para prevenção do suicídio, referindo-se ao estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna e hoje divulgado.
"A verdade é que é importante que, a partir deste momento, não se fique só pelas conclusões e se comece a dotar a PSP de instrumentos", afirmou Paulo Rodrigues, explicando que é preciso equipar os gabinetes da PSP com mais psicólogos e montar um programa de prevenção.
Os 89 elementos da PSP e da GNR que se suicidaram entre 2007 e 2015 tinham como perfil comum problemas pessoais ou familiares, se
O estudo "Prevenção do suicídio e comportamentos autolesivos nas forças de segurança", encomendado pelo Ministério da Administração Interna (MAI) ao psiquiatra Jorge Costa Santos, indicam também que estes elementos que se suicidaram apresentavam alguns antecedentes pessoais e profissionais, nomeadamente mais casos de divórcios e maior absentismo por doença.
O mesmo estudo defende um reforço de psicólogos e psiquiatras na PSP e GNR para permitir um acompanhamento de proximidade.
"Tem de haver esta conjugação de esforços para que se possa efetivamente fazer uma prevenção, mas tem de se passar à prática, porque há dois anos que estamos à espera que este projeto se inicie para melhorar aquilo que temos, que é muito pouco", salientou Paulo Rodrigues, ressalvando que apenas conhece as conclusões do estudo.
Ainda sobre as conclusões apresentadas, o dirigente salientou que em relação aos suicídios a conclusão "não é de estranhar", lembrando que o ano de 2015 foi "muito complicado" na PSP porque "houve muitos suicídios".
Entre 2007 e 2015, suicidaram-se 51 militares da GNR e 38 agentes da PSP, sendo os anos com maior número 2008 (12) e 2015 (15).
Em 2016, suicidaram-se dois agentes da PSP e dois militares da GNR.
Fonte: http://www.rtp.pt/noticias/pais/associacao-sindical-dos-profissionais-da-policia-defende-prevencao-do-suicidio_n979802
ndo esta a principal causa para o suicídio, revela um estudo hoje apresentado.
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