quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Andréa Nakane fala sobre André Trigueiro. E não é fofoca...

Um papo maneiro e esperto 

Diário do Rio de Janeiro

Andréa Nakane

O carioca, André Trigueiro, jornalista conceituado que trabalha na Globonews, CBN e Rede Globo, logo depois da eclosão da pandemia no Brasil, iniciou o Papo das 9, um bate papo virtual, de um hora de duração, transmitido pelo Instagram e no seu canal oficial do YouTube, que tem atraído uma média cativa de 3.500 pessoas diariamente em tempo real.

O roteiro informal dessa conversa, que já contabiliza 155 horas de conteúdo, ou seja, 155 lives, inicia-se com uma calorosa saudação matinal, seguida de uma leitura aleatoriamente recebida ao folhear o livro Minutos de Sabedoria, de Carlos Pastorini, composto com mensagens sucintas e reflexivas, logo depois, André Trigueiro, oferece uma dica de leitura, geralmente relacionadas a temas que lhes traz mais intimidade e interesse, versados em meio ambiente, sustentabilidade, psique humana e na doutrina espírita, já que o jornalista é um dos nomes públicos mais conhecidos no Brasil que segue as orientações dessa crença religiosa.

Nas lives do André Trigueiro, também há espaço, todos os dias, para recomendações de atos de caridade, em forma de doações para entidades, associações e organizações não governamentais que atuam em diversas causas sociais e ambientais. 

Logo depois desse momento, o jornalista faz uma espécie de resumo das principais notícias que estão em voga, acrescentando sua visão e incitando que todos os participantes também reflitam sobre os assuntos.

E para manter maior proximidade e verdadeira integração, André Trigueiro abre a última parte da live para responder perguntas que são enviadas pelos seguidores, que versam sobre os mais distintos assuntos, com ênfase em questões humanitárias e espirituais na maioria das vezes. Algumas indagações são de grande profundidade, o que remete uma percepção de familiaridade e intimidade gerada com as conexões realizadas, frutos de um comprometimento altruísta, generoso e caridoso do jornalista, que conseguiu ir muito além de ser um emissor fidedigno de informações e formatou uma aliança comunicacional de um puro relacionamento genuíno, vigoroso e fraterno.

Domingo, a live é diferente, e torna-se um composto de noções e conhecimentos dirigidos, uma verdadeira jornada temática, que agrupa, entre 4 e 6 sessões de muitas elucidações e pareceres. André Trigueiro também já realizou lives especiais com próceres como Caetano Veloso, Leonardo Boff, Flávio Venturini, Djamila Ribeiro, Lenine, Irvênia Prado, Marina Silva, Paulo César Frutuoso, entre outros célebres nomes.


Todo esse conteúdo está disponível nas redes sociais do André Trigueiro ou em sua homepage – mundosustentavel.com.br, garantindo um rico acervo para consultas, estudos ou simplesmente entretenimento com conteúdo sério e ilibado.

André Trigueiro, também é professor e criador do curso de Jornalismo Ambiental da PUC-Rio, além de autor de diversos livros, entre os quais, destacam-se: “Cidades e Soluções – Como construir uma sociedade sustentável” (Ed. Leya, 2017); “Mundo Sustentável 2 – Novos Rumos para um Planeta em Crise” (Ed. Globo, 2012); “Mundo Sustentável – Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em transformação” (Ed. Globo, 2005), Coordenador editorial e um dos autores do livro “Meio Ambiente no século XXI” (Ed. Sextante, 2003), “Espiritismo e Ecologia” (Ed. FEB, 2009) e “Viver é a Melhor Opção – A prevenção do suicídio no Brasil e no Mundo” (Ed. Correio Fraterno, 2015) e “ A Força do Um” (Ed. Infinda, 2019).

Morador do aprazível bairro de Laranjeiras, André Trigueiro como ecologista, com discurso alinhado a sua prática, faz em sua residência coleta seletiva de lixo, com direito a compostagem, não come carne vermelha, reduziu ao mínimo o consumo de carne branca, procura o consumo racional da água, não compra nada em embalagens plásticas e busca, manter-se pragmático com sua própria consciência, tornando-se, assim também, uma referência de cidadão para tantos que há muito já o admiravam, antes de pandemia, e muitos outros, que o conheceram melhor no encantador e edificante Papo das 9, que não atrasa nem um minuto e pontualmente emana boas energias diretamente do Rio para todo o Brasil, e em muitos dias, com audiência estrangeira, afinal o mundo todo hoje está na rede, sobretudo quando ela é fonte de vibrações muito positivas e esperanças no Amanhã.

Fonte: https://diariodorio.com/andrea-nakane-um-papo-maneiro-e-esperto

Três moças lá de Minas, bem unidas em favor da vida (Luciana, Larrisa e Juliana)

Vida em tirinhas: prevenção e posvenção ao suicídio

Jéssica Mayara* (1º setembro 2020)
(foto: Juliana Rodrigues/Família em Tiras/Divulgação)
(foto: Juliana Rodrigues/Família em Tiras/Divulgação)

Cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano, de acordo com os dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, segundo a entidade, para cada suicídio cometido, mais pessoas tentam tirar a própria vida.

Justamente por isso, a psicóloga clínica, tanatologista, suicidologista e paliativista Luciana Carvalho Rocha destaca ser importante falar sobre o assunto, de forma responsável, a fim de conscientizar e prevenir a prática do suicídio. 

Deste modo, Luciana, a também psicóloga Larissa Lupi e a ilustradora da Família em Tiras, Juliana Rodrigues, idealizaram um projeto voltado a difundir informações sobre o assunto.

“A iniciativa surgiu em uma conversa em que percebemos que falar sobre suicídio de uma forma mais 'leve' poderia ser eficaz, trazendo um resultado positivo neste contexto. Dessa forma, encontramos nas ilustrações essa possibilidade”, conta Luciana. 

A partir disso, ela relata que foi necessário pensar sobre o assunto, partindo do princípio da psicoeducação. Isso porque, segundo a psicóloga, ao contrário do que muitos pensam, falar e tratar sobre o assunto suicídio perpassa pelo critério de informação e conscientização sobre os riscos, fatores de proteção e sinais correlacionados ao ato. 

(foto: Juliana Rodrigues/Família em Tiras/Divulgação)
(foto: Juliana Rodrigues/Família em Tiras/Divulgação)

“É preciso, por exemplo, analisar a perspectiva de uma pessoa que já tentou o suicídio, mas não morreu, de uma pessoa que esteja pensando em cometer o ato e, também, de um familiar ou amigo de alguém que já tenha tirado a própria vida. Então, com base nisso, selecionamos algumas situações e criamos as tirinhas, de forma que a gente pudesse alcançar pessoas que tivessem passando por situações 'semelhantes'”, diz. 

Conforme Luciana, o suicídio precisa ser tratado em dois âmbitos correlatos: o da prevenção e o da posvenção. Ou seja, na conscientização do suicídio, a fim de evitar que mais pessoas o entendam como uma solução, e, também, no cuidado com pessoas que perderam alguém para o suicídio. Exatamente por isso, a psicóloga destaca a intenção de que o projeto alcance mais pessoas. 

“A ideia das tirinhas, com imagens e frases curtas, foi pensando justamente nesse ponto de conscientizar o máximo de pessoas possível sobre a necessidade de falar sobre o suicídio. E a melhor forma de tratar esse assunto é pelo debate. Para isso, as pessoas precisam entender que o suicida ou a família de alguém que tirou a própria vida não é estereotipada, pois, muitas vezes, as pessoas têm uma ideia completamente errônea sobre isso. E 100% dos indivíduos que cometem o ato têm uma ou mais doenças mentais”, afirma. 

No entanto, Luciana pontua que patologias mentais são mais recorrentes do que as pessoas acreditam. Portanto, conclui ser importante que o tema seja mais discutido.

Depressão, por exemplo, é uma doença mental, e a gente sabe que no mundo, hoje, temos aproximadamente 300 milhões de pessoas deprimidas. Então, não é à toa que tantas pessoas tentam tirar a própria vida. Precisamos falar sobre isso, porque as pessoas quando tiram a própria vida, elas estão adoecidas e não querem, de fato, morrer, elas apenas não enxergam outra ‘saída’ para o sofrimento.” 

Acolhimento e ajuda especializada  

Luciana destaca que, em caso de pensamentos suicidas, as pessoas precisam buscar ajuda profissional de um psicólogo e/ou psiquiatra, contando, também, com o acolhimento, o que, para ela, deve ser um exercício diário e não somente lembrado no mês de conscientização do suicídio, o setembro amarelo. 

Não é apenas conversar em tempos de conscientização, mas, sim, acolher, de fato. Para isso, temos, além da ajuda vinda de pessoas próximas, o Centro de Valorização da Vida (CVV), que funciona como uma rede de apoio às pessoas em crise. Por fim, se faz importante entender, assim como demonstramos em nosso trabalho, por meio das tirinhas, que quando uma pessoa diz que quer morrer, não é para chamar a atenção, isso é um sinal. Precauções precisam ser tomadas.” 

“Precisamos falar sobre suicídio!” 

As tirinhas, feitas por Luciana, em parceria com a psicóloga Larissa Lupi e a ilustradora Juliana Rodrigues, tratam do tema suicídio, em um projeto intitulado "Precisamos falar sobre suicídio!", de forma a abordar todas as vertentes do ato, como ações de acolhimento a serem direcionadas à familiares que perderam alguém por suicídio e às pessoas que pensam em cometer o ato. 

Para conferir e fazer parte dessa conscientização, as tirinhas podem ser acessadas por meio da conta pessoal de Luciana e, também, do perfil oficial da Famílias em tiras e do "Do luto à luta", todas elas cadastradas no Instagram

Peça ajuda! 

Em caso de pensamento suicida, o Centro de Valorização da Vida (CVV) pode ser acionado a qualquer momento, estando em pleno funcionamento durante 24 horas por dia, via telefone (188) e/ou por e-mail ou chat, por meio do site oficial da entidade, que informa: “o CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo”. 

* Estagiária sob supervisão da editora Teresa Caram 

Fonte: www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2020/09/01/interna_bem_viver,1181157/vida-em-tirinhas-prevencao-e-posvencao-ao-suicidio.shtml