segunda-feira, 29 de outubro de 2018

O Oscar e a prevenção do suicídio

Luciana Biagioni (psicóloga clínica)

A dica do dia não é de um filme premiado, mas de uma postura a ser admirada.

Aconteceu na cerimônia de entrega do Oscar de 2015, na categoria Melhor Documentário. O documetário “Crisis hotline: Veterans Press 1” conta sobre os ex-combatentes americanos do Vietnã, que têm um serviço de ajuda telefônica em que os atendentes prestam companhia, conforto, orientações, bem semelhante ao CVV-Centro de Valorização da Vida, aqui no Brasil.

O que aconteceu de mais interessante que aconteceu nessa entrega do Oscar  foi o discurso da produtora do documentário: 
Eu quero dedicar esse prêmio ao meu filho. Nós o perdemos para o suicídio. Nós precisamos falar sobre isso claramente em alto e bom som. 
Logo após alguns minutos, na mesma cerimônia o produtor Graham Moore revelou:
Quando eu tinha 16 anos eu tentei me matar porque eu me sentia estranho, me sentia sem pertencimento. E agora eu estou aqui. Gostaria de dedicar esse momento para todos aqueles garotos lá fora que se sentem estranhos ou diferentes. Que não se sentem encaixados na vida. Sim, vocês se encaixam. Continuem estranhos.Vai chegar a vez de vocês, continuem firmes!
O Oscar é transmitido ao vivo para 225 países. Quanto mais for falado sobre o assunto, mais pessoas poderão ser ajudadas.

Fonte: http://blogs.uai.com.br/vidaemente/2018/10/28/o-oscar-e-a-prevencao-do-suicidio/

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Reportagem sobre o suicídio no Rio Grande do Sul

O Adeus Solitário

Por que o Rio Grande do Sul é o que mais tem casos de suicídios?

Caminhos da Reportagem
No AR em 18/10/2018 - 21:45  - A reportagem pode ser assistida aqui 

Das 20 cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes com as maiores incidências de suicídio, mais da metade é gaúcha. Os dados do Sistema de Informações de Mortalidade/ DataSus são de 2016, mas o problema preocupa os agentes de saúde desde a década de 1990.

Ao fazer o mapeamento das ocorrências, os pesquisadores dos municípios de Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul sempre acabam numa lavoura de fumo, no galpão da propriedade rural onde o lavrador se recolhe para abreviar a vida em seu ato solitário. Os efeitos de agrotóxicos no sistema nervoso central, perdas na colheita causadas por desastres naturais, como chuvas de granizo e depressão não tratada, são em geral algumas das razões apontadas por médicos e pesquisadores.

A segunda maior causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos não está muito longe da lavoura. O Caminhos da Reportagem foi às escolas na grande Porto Alegre e na zona rural do município de Santa Cruz do Sul para saber como os professores trabalham com a tristeza dos alunos e a prevenção do suicídio.

Neste episódio vamos conhecer a história de sobreviventes que tentaram e não conseguiram, e os que partiram sem dar sinais.

Ficha Técnica

Reportagem: Bianca Vasconcellos
Produção: Aline Beckstein, Paula Abritta, Thaís Rosa e Lucas Scatolini (estagiário)
Imagens: William Sales
Apoio às imagens: Alexandre Nascimento, Bianca Vasconcellos e Jefferson Pastori
Auxílio técnico: Maurício Aurélio, Ivan Meira e João Batista Lima
Videografismo: Lucas Souza Pinto
Edição de imagens e finalização: Maikon Matuyama e Rodger Kenzo
Roteiro e direção: Bianca Vasconcellos


sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Jackie Doyle-Price, ministra da Prevenção do Suicídio na Inglaterra

No dia Mundial da Saúde Mental, o Reino Unido fez história e nomeou um ministro para “acabar com o estigma que obriga demasiada gente a sofrer em silêncio”

É, quase de certeza, a primeira vez que um país nomeia um ministro para a Prevenção do Suicídio. As honras são feitas pelo Reino Unido e a responsável pela pasta vai ser Jackie Doyle-Price, deputada do Partido Conservador. Todos os anos, 4500 britânicos escolhem pôr fim à vida.

“Juntos conseguimos mudar isto. Podemos acabar com o estigma que obriga demasiada gente a sofrer em silêncio. Podemos prevenir a tragédia do suicídio que está a tirar demasiadas vidas. E podemos ainda dar às nossas crianças, como prioridade que tanto merecem, o bem estar mental”, disse a primeira-ministra Theresa May, citada pelo “The Guardian”, esta quarta-feira, quando se assinala o dia Mundial da Saúde Mental, numa conferência sobre a temática.

Além de um ministro designado para esta área, o Reino Unido vai ainda investir financeiramente em estruturas e projetos de apoio à saúde mental infantil. Prevê-se que 1,4 milhões de libras (cerca de 1,6 milhões de euros) sejam aplicados na área. No entanto, um relatório da Whitehall, gabinete nacional de auditoria britânico, revelou esta terça-feira que mesmo com o extra “as necessidades não são significativamente satisfeitas”. Faltam recursos humanos, a investigação é pouca e o controlo dos gastos no Serviço Nacional de Saúde, sublinha o jornal britânico “The Guardian”.

Esta quarta-feira mais de 50 representantes de vários países estiverem presentes na conferência sobre Saúde Mental. O anfitrião foi o secretário da Saúde britânico, Matt Hancock. A nomeação de um novo ministro, defendeu à BBC, vai ajudar a recolher o apoio da sociedade para o problema e equiparar à resposta que já existe para os problemas físicos. “Há longo caminho a percorrer até lá chegarmos. Não algo que se resolva num dia”, disse.

Entre outras áreas, a Saúde é uma das que as quatro nações do Reino Unido têm autonomia. E, por isso mesmo, Jackie Doyle-Price apenas irá exercer funções em Inglaterra nas áreas da saúde mental e desigualdades - além da prevenção de suicídio. Uma das aposta vai ser no uso da tecnologia para identificar os casos de risco.

No Reino Unido, o suicídio é a principal causa de morte nos homens com menos de 45 anos.


Quem é  Jackie Doyle-Price?


Há oito anos foi eleita por Thurrock como deputada pela primeira vez. Jackie Doyle-Price estava agora no ministério da Saúde britânico há cerca de ano e meio, precisamente com a pasta da secretaria de Estado para a saúde mental e desigualdade. Tem 46 anos e é membro do Partido Conservador ainda durante a adolescência.

“Entendo o quão trágico, devastador e quais os efeitos a longo prazo o suicídio pode ter nas famílias e nas comunidades. Durante o tempo que estive no Ministério da Saúde conheci muitas pessoas de luto devido ao suicídio e as suas histórias de dor e perda ficaram comigo por muito tempo”, referiu a recém nomeada ministra num comunicado, citado pelo “The Guardian”. “São estas pessoas que precisam de ser o coração do que estamos a fazer e vejo com bons olhos a oportunidade trabalhar próxima delas, tal como com os especialistas, para acompanhar o plano de prevenção de suicídio definido pelo Governo, garantindo que os seus pontos de vistas vão ser sempre ouvidos.”

Jackie Doyle-Price é licenciado em Economia pela Universidade de Durham, no nordeste de Inglaterra. Hoje, vive em Grays, a cerca de 40 quilómetros do centro de Londres. É casada e o seu marido trabalha para ela no gabinete da secretaria de estado, facto esse que chegou a ser motivo de críticas nos meios de comunicação britânicos.

Fonte: https://expresso.sapo.pt/internacional/2018-10-11-Jackie-Doyle-Price-a-primeira-ministra-para-a-Prevencao-do-Suicidio-em-todo-o-mundo#gs.MOXOtjA

Lady Gaga e a carta-manifesto escrita a quatro mãos em favor da saúde mental

800.000 pessoas se matam a cada ano. O que podemos fazer?

Em muitos lugares, não existem serviços de apoio à saúde mental, e muitas pessoas com condições tratáveis são criminalizadas. Há muito tempo que se espera uma ação corajosa.

Lady Gaga e Tedros Adhanom Ghebreyesus
9/10/2018

Quando você terminar de ler isto, pelo menos seis pessoas ao redor do mundo terão se matado.

Esses seis são uma pequena fração das 800 mil pessoas que se matarão este ano - mais do que a população de Washington, Oslo ou da Cidade do Cabo. Às vezes elas são famosas, como Anthony Bourdain ou Kate Spade, e viram manchetes, mas são todos filhos ou filhas, amigos ou colegas, membros valiosos de famílias e comunidades.

O suicídio é o sintoma mais extremo e visível de uma emergência maior de saúde mental que, até agora, não conseguimos abordar adequadamente. O estigma, o medo e a falta de compreensão agravam o sofrimento das pessoas afetadas e impedem uma ação mais corajosa, que é tão desesperadamente necessária e que, por muito tempo, tem sido posta de lado.

Um em cada quatro de nós terá que lidar com uma condição de saúde mental em algum momento de nossas vidas, e, se não formos nós os diretamente afetados, provavelmente será alguém com quem nos importamos. Nossos jovens estão particularmente vulneráveis, e o suicídio é, em todo o mundo, a segunda principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, representando metade de todas as doenças mentais com início aos 14 anos de idade.

No entanto, apesar da universalidade da questão, nós lutamos para falar abertamente sobre isso ou para oferecer cuidados ou recursos adequados. Dentro das famílias e comunidades, muitas vezes permanecemos em silêncio, por uma vergonha que nos diz que aqueles com doença mental são, de alguma forma, menos dignos ou culpados por seu próprio sofrimento.

Em vez de tratar aqueles que enfrentam problemas de saúde mental com a mesma compaixão que ofereceríamos a alguém com uma lesão física ou doença, nós os afastamos, culpamos e condenamos. Em muitos lugares, os serviços de apoio são inexistentes e aqueles com condições tratáveis são criminalizados - literalmente acorrentados em condições desumanas, isolados do resto da sociedade, sem esperança.

A saúde mental atualmente recebe menos de 1% da ajuda global. O financiamento interno na prevenção, promoção e tratamento é igualmente baixo. Atualmente, todas as nações do mundo são um país “em desenvolvimento” quando se trata de saúde mental.

Esse investimento insignificante não é ruim apenas para os indivíduos, é destrutivo para as comunidades e mina as economias. As condições de saúde mental custam ao mundo US$ 2,5 trilhões/ano, um número que deve chegar a US$ 6 trilhões até 2030, a menos que tomemos providências.

Não podemos mais nos permitir sermos silenciados pelo estigma ou frustrados por ideias preconceituosas, que retratam essas condições como uma questão de fraqueza ou falha moral. A pesquisa mostra que há quatro vezes mais retorno sobre o investimento para cada dólar gasto no tratamento da depressão e ansiedade -  as condições mais comuns de falta de saúde mental - , fazendo com que o gasto seja um grande investimento, tanto para líderes políticos quanto para empregadores, além de gerar economia no setor de saúde.

Chegou a hora de todos nós, coletivamente, atacarmos as causas e os sintomas de doença mental, e cuidar dos que sofrem com isso. Você não precisa ser um artista internacional ou o chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) para causar impacto. Todos nós podemos ajudar a construir comunidades que compreendam, respeitem e priorizem o bem-estar mental. Todos podemos aprender como oferecer apoio aos entes queridos que passam por um momento difícil. E todos nós podemos ser parte de um novo movimento - incluindo pessoas que enfrentaram doenças mentais - para pedir aos governos e à indústria que coloquem a saúde mental no topo de suas agendas.

No Zimbábue, avós estão abrindo o caminho: sentadas em seus banquinhos, elas oferecem sessões de aconselhamento baseadas em evidências, o que está ajudando a derrubar o estigma. No Reino Unido e na Austrália, programas de educação interpares encorajam os jovens a se apoiarem uns nos outros. E a tecnologia móvel está fornecendo novas e empolgantes plataformas para se fornecer serviços e abrir um diálogo saudável.

Desde 2013, a OMS vem trabalhando com as nações para implementar um plano de ação global sobre saúde mental. No início deste ano, a OMS publicou o Atlas Global de Saúde Mental, que fornece informações de 177 países sobre o progresso para atingir as metas do plano. A principal conclusão é que, embora tenha havido algum progresso, precisamos de investimentos significativos para expandir os serviços.

A liderança significativa e sustentada do governo é essencial, e alguns governos já estão começando a dar um passo à frente: desde o do Sri Lanka - onde o governo estabeleceu uma estrutura dedicada de saúde mental e financiou posições para apoiar cuidados de saúde mental nas cidades - até o de Nova York, onde a ThriveNYC (Bem-estar New York City) reuniu líderes locais para construir um plano abrangente de saúde mental.

Esta semana, no dia da Cúpula do Reino Unido sobre Saúde Mental, e no Dia Mundial da Saúde Mental, um painel de especialistas internacionais publicará, no The Lancet, a mais abrangente coleção de pesquisas já produzidas sobre como promover e proteger a saúde mental, e sobre como tratar das doenças mentais. Isso fornecerá a base científica para ampliar a ação global em saúde mental, semelhante ao movimento para o HIV/Aids, adotado pela ONU em 2001. Esse movimento ajudou a salvar milhões de vidas e é uma representação do potencial da ação humana coletiva para enfrentar problemas aparentemente insuperáveis.

Nós dois seguimos caminhos diferentes na vida. Mas ambos vimos como liderança política, financiamento, inovação e atos individuais de bravura e compaixão podem mudar o mundo. É hora de fazer o mesmo para a saúde mental.

Fonte:.www.theguardian.com/commentisfree/2018/oct/09/lady-gaga-mental-health-global-emergency-suicide

Traduziu: Luiz Fernando Dias Pita, professor da UERJ, a quem somos imensamente gratos!

sábado, 6 de outubro de 2018

O suicídio assistido em discussão

Legalizar o suicídio assistido criaria uma triste cultura

O suicídio assistido por médicos estabelece diretrizes arbitrárias sobre quem recebe a prevenção do suicídio e quem recebe a assistência ao suicídio, entre outros problemas éticos

Monica Burke

No Dia Mundial da Prevenção do Suicídio, 10 de setembro, reconhecemos o suicídio como a tragédia que ele é. No entanto, neste exato momento, os ativistas estão agindo para expandir – não para evitar – o suicídio assistido por médicos.

Essa prática promove a ideia de que algumas vidas são mais valiosas do que outras, uma ideia que destrói o tecido social de nossa nação.

Ninguém deve receber assistência ao suicídio em vez de prevenção do suicídio.

Histórias como a de Jeanette Hall nos lembram que a resposta apropriada ao sofrimento humano deve ser sempre o cuidado amoroso e a solidariedade, e não a destruição.

Depois de perder seu irmão para o suicídio e de receber um diagnóstico de câncer em 2000, Hall foi até o seu médico, Dr. Kenneth Stevens, pedir uma receita para barbitúricos letais.

Em vez de aconselhá-la a morrer, Stevens lembrou a Hall de tudo o que ela tinha por viver, incluindo a formatura de seu filho, que estava próxima, e – um dia – o casamento dele.

“Isso é o que me fez mudar de ideia”, disse ela. “Essa frase”.

Então, ela decidiu fazer a quimioterapia. Ela acabou curada do câncer e comemorou seu 70º aniversário em 2015.

“Eu só ia dizer: ‘Me dê os barbitúricos; é isso’, nem mesmo pensando que eu faria para o meu próprio filho a mesma coisa que meu irmão fez comigo”, disse Hall. “O suicídio é horrível. E, sabendo disso, eu ainda ia fazer essa escolha”.

“Isso teria sido muito doloroso para mim”, disse o filho de Hall, Scott Walden.

A história de Hall nos lembra que todos nós desempenhamos um papel no aconselhamento e na proteção dos doentes, dos fracos e dos idosos, independentemente de sua origem ou circunstâncias.

O suicídio assistido por médicos é antitético a uma cultura da vida por uma série de razões.

Em primeiro lugar, o suicídio assistido por médicos estabelece diretrizes arbitrárias sobre quem recebe a prevenção do suicídio e quem recebe a assistência ao suicídio.

Os pacientes de uma certa idade ou com uma determinada condição de qualificação são instruídos a encerrar suas vidas com ajuda profissional, enquanto outros recebem apoio para continuarem vivendo. Essas circunstâncias são completamente arbitrárias e sujeitas a mudanças por capricho.

Em última análise, as diretrizes de suicídio assistidas por médicos passam a mensagem de que algumas vidas são simplesmente mais valiosas do que outras. Uma mentalidade que privilegia algumas vidas em detrimento de outras infecta a cultura em múltiplos níveis.

Ao contrário do mito prevalente de que o suicídio assistido por médicos é principalmente uma opção para aqueles que sofrem de dores excruciantes, estudos sugerem que a principal causa de suicídio assistido por médico não é a dor, mas o sofrimento existencial.

Acabar com a vida não resolve a solidão, a depressão ou a ansiedade. Negligencia o problema ao custo máximo – o da pessoa.

O suicídio assistido por médicos também ataca as relações que formam o tecido da sociedade.

Quando o suicídio assistido por médicos é uma opção, assim também são os motivos menos puros para escolher – ou pressionar alguém para escolher – a morte sobre a vida.

Os familiares podem ficar cada vez mais tentados a pensar que o suicídio é o que os parentes doentes ou idosos “gostariam” ao enfrentar o custo emocional e financeiro de cuidar dos outros.

Os pacientes podem pensar que estariam “melhor mortos” ao contabilizar o custo que os cuidados médicos adicionais podem ter para suas famílias.

Os médicos podem violar o Juramento de Hipócrates e sua promessa de nunca prejudicar seus pacientes quando o suicídio é tratado como uma misericórdia.

Os pacientes podem reter informações de seus médicos por medo de serem aconselhados a tirar suas próprias vidas.

E ainda, há o desconfortável fato de que é mais barato para os sistemas de saúde e as seguradoras “dispensarem” os pacientes que precisam de cuidados adicionais e mais caros.

As chamadas “salvaguardas” legais são gravemente insuficientes para proteger contra essas tendências sociais negativas. Períodos de espera, solicitações por escrito, assinaturas de médicos – nenhum desses requisitos elimina a pressão sobre os pacientes para se matar ou protegem contra outras formas de abuso.

O suicídio assistido por médicos cria uma cultura onde os mais fracos entre nós são os menos capazes de se proteger da pressão para acabar com suas vidas.

É por isso que grupos como o Not Dead Yet estão na linha de frente do esforço contra o suicídio assistido por médicos, lembrando-nos que nenhuma vida humana é inútil.

O suicídio assistido por médicos desvaloriza a vida humana em circunstâncias que exigem mais proteção e empatia. A vida é tratada como descartável, o que ajuda a explicar por que muitos países europeus que legalizaram o suicídio assistido por médicos agora expandiram para a eutanásia não-voluntária.

Os Estados Unidos não estão a salvo dessas tendências perigosas. Até agora, seis estados legalizaram o suicídio assistido por médicos.

Mas ainda há tempo para mudar de rumo. A América ainda pode escolher a vida em vez da morte. Nós devemos nos comprometer novamente com uma defesa unilateral da vida humana.

Fonte: www.gazetadopovo.com.br/ideias/legalizar-o-suicidio-assistido-criaria-uma-triste-cultura-3nf3m0vrgztet6ajt48ym5tt1/

©2018 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês