quinta-feira, 24 de maio de 2018

13 Reasons Why

Suicídio na adolescência: uma questão cada vez mais urgente

Tema da série "13 Reasons Why", que já teve a segunda temporada disponibilizada, fenômeno é visto como problema em ascensão por profissionais da área

22/05/2018 - Itamar Melo (GaúchaZH)

Em março de 2017, a estreia da série 13 Reasons Why no serviço de streaming Netflix pôs o Brasil inteiro a discutir a problema do suicídio entre adolescentes. Na obra de ficção, uma estudante tira a própria vida depois de vivenciar situações como bullying, violação da privacidade, assédio, incompreensão e estupro. Com cenas explícitas, a série alarmou pais, gerou discussões entre especialistas e levou jovens com quadros depressivos a buscar socorro nos serviços de ajuda.

Especialistas avaliam que a série, disponibilizada há pouco mais de um ano, teve como efeito positivo mobilizar a sociedade

Passado pouco mais de um ano, não se espera que a segunda temporada da série sobre suicídio na adolescência, recém disponibilizada, provoque a mesma comoção, mas o tema que ela aborda é cada vez mais urgente, dizem os profissionais da área de saúde mental. Embora não existam estatísticas disponíveis, eles têm notado um claro aumento na quantidade de adolescentes que chegam aos hospitais depois de uma tentativa de se matar.

Cada vez mais, insistem os especialistas, é importante romper os tabus e falar abertamente sobre suicídio com a gurizada.

Há cinco anos trabalhando em Arroio dos Ratos, o psiquiatra Rafael Moreno Ferro Araújo afirma que, além do aumento do número de casos, vem notando uma queda na idade dos pacientes atendidos no Hospital São José:

— A cada ano, a unidade vai ficando mais jovem. No início, costumávamos ter um adolescente internado por tentativa de suicídio. Hoje, frequentemente, temos três. Em geral são meninas dos 12 aos 17 anos, com bom rendimento escolar, que tentam o suicídio com medicações, o que deve servir de alerta para os país. Isso apavora a comunidade, onde todo mundo se conhece, porque suicídio era visto como coisa de gente mais velha.

O especialista nota que se destacam, como desencadeantes das tentativas, duas ordens de fatores. De um lado está o bullying, que segundo Rafael ainda é tratado de forma tímida nas escolas - não basta disponibilizar um psicólogo, alerta ele. De outro, surgem os problemas familiares: segredos, conflitos entre o pai e a mãe, negligência, abuso emocional.

— São pais que ofendem o filho, dizem que ele é burro, que não presta. Foca-se muito no abuso sexual, mas mostramos em estudos que há mais casos envolvendo abuso emocional. Especulamos que o problema tenha a ver com a forma como estamos criando nossos filhos.  Eles estão desamparados. Passam pouco tempo com os pais. Não é só a qualidade do tempo que é importante, a quantidade também é — afirma Rafael.

Banco de dados deve ser criado

A coordenadora do Comitê de Prevenção do Suicídio da Associação de Psiquiatria do Rio Grande do Sul (APRS), Berenice Rheinheimer, quer montar um banco de dados com os casos, para que seja possível acompanhar as estatísticas. Embora não tenha essa informação, Berenice confirma a percepção de aumento nos atendimentos de adolescentes que tentaram se matar:

— O que não se sabe é se o aumento nos atendimentos ocorre porque há mais tentativas de suicídio ou se decorre de os pais estarem mais atentos, e os adolescentes, mais conscientes. Pessoalmente, acredito que estão aumentando as tentativas, mas não tenho um dado objetivo.

Berenice considera fundamental que escola e família prestem atenção em possíveis mudanças de comportamento do jovem, como queda no rendimento escolar ou ferimentos autoinfligidos. Em caso de doença mental, como depressão, deve-se buscar atendimento profissionalizado, o que funciona como prevenção. Não ter medo de falar do assunto tornou-se uma regra básica:

— Às vezes as pessoas acham que conversar sobre suicídio vai induzir o suicídio. Ficam fugindo do assunto. Mas é justamente o contrário. Falar ajuda.

O efeito positivo

Quando a primeira temporada de 13 Reasons Why estreou, no ano passado, vivia-se também a crise provocada pelo jogo Baleia Azul, que estimularia e facilitaria comportamentos suicidas. Houve grande mobilização da imprensa, das escolas e dos psiquiatras. No caso da série, o que preocupava eram as imagens que mostravam a protagonista a se matar — o que não é recomendável, porque pode fornecer inspiração a quem está fragilizado. Passado um ano, no entanto, profissionais como Berenice e Rafael entendem que a série pode ter tido um efeito benfazejo.

— Naquele momento, houve um exagero, só se falava nisso. Mas depois permaneceram coisas boas. As pessoas falaram no assunto e se mobilizaram. Foi positivo — diz Berenice.

Rafael reforça a crítica à cena que mostrava o suicídio, mas também ressalta esse lado bom:

— Esse assunto estava escondido. E a série fez todo mundo falar dele. E é importante falar.

https://gauchazh.clicrbs.com.br/comportamento/noticia/2018/05/suicidio-na-adolescencia-uma-questao-cada-vez-mais-urgente-cjhi0nezs0aeq01qo5gn67400.html

terça-feira, 22 de maio de 2018

Ministério da Saúde investe em prevenção do suicídio

Saúde libera R$ 1,4 milhão para prevenção ao suicídio

O total de recursos irá para seis estados, considerados prioritários para as ações da Rede de Atenção Pisicossocial. As ações serão direcionadas para as capitais

21 de maio de 2018


Seis estados, de diferentes regiões do país, contarão um total de R$ 1,4 milhão para prevenção ao suicídio por meio da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). O recurso é parte do Plano Estratégico de Prevenção ao Suicídio e será direcionado para ações em Manaus (AM), Campo Grande (MS), Boa Vista (RR), Teresina (PI), Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). Os estados onde essas capitais estão localizadas são considerados prioritários para as ações da RAPS, devido ao alto índice de suicídio. A portaria que libera os recursos foi publicada no Diário Oficial da União. 

O Brasil tem revelado taxas crescentes de suicídio, o que configura um problema grave de saúde pública. Os recursos, que variam entre R$220 mil e R$ 250 mil, serão repassados em parcela única, do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo Estadual de Saúde. Esse recurso pode ser usado pelos Serviços da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), tais como os Centros de Atenção Psicossocial- CAPS, Ambulatórios, Unidades Básicas de Saúde (UBS), e em casos de emergência os serviços de urgência e emergência.

Em 2017, o Ministério da Saúde divulgou dados que constam em um diagnóstico sobre casos de suicídio no país. A alta taxa de suicídio entre idosos com mais de 70 anos, por exemplo,  é preocupante. Nessa faixa etária, foram registradas média de 8,9 mortes por 100 mil nos últimos seis anos. A média nacional é 5,5 por 100 mil. Também chama atenção o alto índice entre jovens, principalmente homens, e indígenas. 

Cooperação com o CVV 

Ainda para prevenção do suicídio, o Ministério da Saúde assinou em 2017 um termo de cooperação técnica com o Centro de Valorização à Vida (CVV) para que as ligações sejam gratuitas para a população. Com a instituição da gratuidade do atendimento telefônico, houve aumento significativo da procura. Em 2017, o CVV recebeu dois milhões de ligações de cidadãos em busca de ajuda, o dobro do registrado em 2016.

Atualmente, 23 estados do Brasil estão contemplados e já podem contar com o atendimento, por meio do número 188, em suas localidades. Os estados são: Alagoas, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe, Acre, Amapá, Amazonas, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia e Roraima, além do Distrito Federal. Até 30 de junho de 2018, todo o território nacional poderá contar com o atendimento gratuito do CVV.

O telefone ainda é o meio mais utilizado pela população para acessar o apoio emocional oferecido pelo CVV. Esse apoio, realizado por voluntários, permite falar sobre sentimentos, em um ambiente acolhedor e seguro. Esse apoio comprovadamente alivia a ansiedade, o desespero e conduz ao afastamento de eventuais pensamentos suicidas.

Em setembro de 2017, o Ministério da Saúde lançou a campanha de Prevenção do Suicídio com o tema: “Saber, Agir e prevenir”. O objetivo foi esclarecer que, apesar de sua complexidade, o suicídio pode ser prevenido. Materiais informativos, como cartilhas, folhetos e orientações de onde procurar ajuda foram divulgados no site do MS e em toda a imprensa nacional. É importante saber, por exemplo, quais são os sinais de alerta, o que podemos fazer e o que não podemos sob uma situação de risco de suicídio, entre outras coisas.

Por Carolina Valadares, da Agência Saúde

Fonte: http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43270-ministerio-da-saude-libera-r-1-4-bilhao-para-prevencao-ao-suicidio

sábado, 12 de maio de 2018

Suicídio e futebol

Quando a maior fraqueza se chama IGNORÂNCIA

Afonso Machado
12 de maio de 2018

Hoje, a depressão é uma das doenças mentais mais comuns no mundo. Verifiquemos que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 322 milhões de pessoas tenham sofrido desta perturbação em 2015, o que equivale a um aumento de 18,4% nesta última década. São apontados como principais sintomas da depressão eventos que incluam tristeza, choro fácil, isolamento e evitamento do contato social e das atividades habituais, alterações do nível de apetite e de peso, fadiga e falta de concentração. Por mais que se imaginem algumas fantasias, o quadro depressivo pode ser encontrado num seleto grupo de pessoas, que corre atrás de vitórias sucessivas e de muita adrenalina em todas as ações: os atletas. Em conversas, em todos os ambientes e meios, sobram informações que sugerem uma equilíbrio perfeito e um estado de saúde física inabalável, porém é preciso que observemos o clima de cobrança e de busca do perfeito em que vivem estes atores do sucesso. É preciso sempre lembrar que a maior fraqueza se chama ignorância…


Em que pese ser um tema frequentemente abordado e direcionado para a população em geral, atualmente começa a haver um crescente interesse nas questões relativas à saúde mental no esporte de alto rendimento, em especial pelo nível de exigência a que estão expostos estes profissionais, que trabalham entre o ideal e o possível e, nesta constante busca, recebem olhares e julgamentos de seus fãs, famílias, patrocinadores e dirigentes, sem contar com a autocobrança.

Sabemos que cada vez mais a excelência e precisão é requisito essencial na formação do atleta – o nível de perfeição e competitividade está em constante e forte crescimento, mantendo um elevado desgaste quer físico, quer mental, intermitente e cruel. Desta maneira, é razoável que os atletas de alto rendimento estejam se expondo a ponto de se colocar em risco de sofrer de depressão dado, não só a elevada pressão do meio esportivo e do contexto social, como também às expectativas individuaise da equipe, as mudanças de clube, a possibilidade de ser reserva e de sofrer lesões.

Estudos apontam que estes momentos críticos podem desafiar a autoestima, a autoimagem e o sentido de competência do atleta, contribuindo para o aparecimento dos sintomas acima referidos. Se não houver zelo na conduta dos treinamentos e nas competições, correremos riscos básicos e graves na saúde mental de atletas que buscam se manter no cenário esportivo, mesmo diante de algumas adversidades que podem ser enfrentadas e vencidas.

Não podemos descaracterizar que no mundo dos esportes muitos dos atletas passam anos a se preparar para uma única oportunidade, quer seja sua participação numa seleção estadual, nacional ou uma apresentação onde sua performance seja exigida para garantir o espetáculo para o qual tanto se preparou. O imaginário tem papel de grande importância, visto que toda a preparação demandou um esforço pessoal incomensurável e o vínculo familiar é preditivo de busca do melhor, sem chances de não se sobressair na prova.

Ressaltamos que a preparação intensa, o treino diário e a adaptação do cotidiano para atingir às necessidades que a modalidade esportiva exige passam a dominar a vida do atleta, não é incomum que um atleta possa ter dificuldade em reintegrar-se numa rotina que não a esportiva. Geralmente acontece uma grande dificuldade em continuar a vida fora do espaço esportivo, uma vez que é muito desgastante e difícil desfocar a prática de muito tempo e de muita exigência; este fato é um gatilho para a depressão, quando a pessoa não se prepara para a transição.

A cobrança de sucesso do atleta acontece porque estes são vistos pela sociedade como física e mentalmente aptos e diferenciados; os atletas representam o pilar da saúde e bem-estar e estas projeções e expectativas neles depositadas tornam mais difícil a procura de ajuda, já que demonstrar necessidades de apoio e amparo parece descaracterizar a saúde e o sucesso. Desta maneira, a tentativa de familiarizar e psicoeducar treinadores, atletas e todo o elenco de profissionais, família e agregados acerca desta problemática poderá ser um ponto de partida essencial para identificar atletas que estejam a se debater com sintomas depressivos.

Apontamos que é igualmente importante olhar para o atleta como pessoa antes de ser atleta, e trabalhar no sentido de eliminar os estigmas associados à doença mental, encorajando positivamente os atletas a assumirem os sintomas e procurarem o apoio necessário, possibilitando que vivam suas limitações, suas perdas e suas dificuldades, de uma forma consciente, enxergando aquele momento como um espaço de desenvolvimento e melhor etapa para o autoconhecimento.

O tema é tabu por aqui e em áreas específicas, como o esporte, ainda mais: pouca gente sabe que o mundo do futebol, em especial o italiano, apresenta-nos altos índices de depressão e tentativas de suicídio entre jogadores e ex-atletas, justamente porque o assunto é tabu e, em áreas específicas, como o esporte, não de discute temas que indiquem fraqueza ou desequilíbrio. Informamos, ainda, que este direcionamento é comum no esporte, como um todo, não sendo privilégio do futebol.

A academia científica tem se preocupado com o assunto, a Saúde Mental tem progredido com segurança e velocidade, no sentido de conhecer mais e decifrar os motivos que levam atletas a um caminho destrutivo, apontando, então, caminhos que possibilitem o reestruturar e remodelar hábitos de vida. Temos que, em 2007, um estudo feito pela Federação Internacional dos Jogadores Profissionais de Futebol, a FIFPro, em 11 países, chegou a um número alarmante: pouco mais de um terço dos entrevistados sofriam ou já haviam sofrido com sintomas de depressão, sendo que o índice era maior entre os jogadores que já haviam se aposentado.

Esta pesquisa não foi feita na Itália e não falou em suicídio, mas estima-se que mais da metade das pessoas que se suicidaram estavam deprimidas e que o risco de uma pessoa com perturbações do humor, principalmente depressão, tirar a própria vida é de 6 a 15%. Tal constatação merece atenção e cuidado por parte de todos os que convivem com jovens atletas e além da atenção é preciso ter planos de ação que fortaleçam a resistência psicológica de nossos praticantes, antes mesmo de surgir sintomas de desgaste mental e depressão.

O esporte é um mundo especial, diferenciado pela velocidade com que acontece e modifica o contexto onde está inserido. Seus atores, como todos os demais humanos do Mundo, sofrem das mesmas inquietações e incertezas, apesar de portarem um físico privilegiado; é uma montanha-russa de muitas curvas, alta velocidade e periculosidade e um atleta pode passar de ídolo a desconhecido, de craque a perna de pau ou de herói à traidor em segundos. Esta instabilidade, a pressão, as responsabilidades e a exposição são enormes, e muitas vezes a pessoa não tem preparo psicológico adequado para isso. O vislumbre que assistimos nas reportagens, a “fama” percebida e o status deslumbrante podem não encontrar eco naqueles que, muitas vezes, vieram de uma vida humilde.

Quase sempre é preciso abrir mão, desde cedo, de aspectos da vida pessoal para ser a principal fonte de renda de sua família. Acabam aspectos de privacidade, de familiaridade, de uma coesão grupal (além da esportiva), e as referencias familiares e da comunidade de origem, justamente pelo fato dos jovens serem retirados de seus nichos ecológicos para assumir a carreira profissional. Em função disto, quando a carreira acaba, o vazio é inevitável e nem precisamos dizer que dinheiro, fama e sucesso passam a diminuir e mudar o sentido da vida.

Neste momento convém informarmos que este declínio não é um quadro próximo da aposentadoria, mas uma constante em qualquer momento da carreira. E que é sempre flutuante, com velocidades diferentes e picos que se alteram, em atenção à situação financeira do clube, da cidade, do estado e do país. A etapa da competição também é preditiva destas alterações, o que faz com que tal quadro seja um foco de atenção aos especialistas da área, que buscam mapear e manejar estes transtornos mentais.

Apesar das divulgações de estudos, das discussões em redes televisivas e rádios e demais mídias, ainda são poucos os jogadores quase sentem encorajados para falar sobre o assunto, em especial os que ainda estão em atividade. É sabido que as taxas de suicídio dos jovens brasileiros subiu mais de 30% nos últimos 10 anos, e os números apontam um crescimento preocupante desses casos no mundo do esporte.

O alerta da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que o suicídio é um problema de saúde pública em países de alta renda e um problema emergente em países de baixa e média renda. É uma das principais causas de morte no mundo, especialmente entre os jovens. Mais de 900 mil pessoas morrem por suicídio no mundo a cada ano. Isso corresponde a uma morte a cada 40 segundos. O número supera, inclusive, homicídios e guerras. Portanto, diversos fatores podem impedir a detecção precoce e, consequentemente, a prevenção do suicídio.

O estigma e o tabu relacionados ao assunto são aspectos importantes, dentro do mundo esportivizado, então, isso é um segredo guardado a sete chaves. Durante séculos, por razões religiosas, morais e culturais, o suicídio foi considerado um grande “pecado”, talvez o pior deles. Por esta razão, ainda existe o medo e a vergonha de se falar abertamente sobre esse problema com os amigos ou até mesmo com a família, imprimindo um certo ar de fraqueza e de doença.

Anualmente, durante o mês de setembro, ações e palestras são realizadas em unidades de saúde e faculdades para conscientizar profissionais e a sociedade, em geral, sobre o tema. Profissionais da saúde mental são especializados a detectar ações preditivas do suicídio e vale lembrarmos que o suicídio atualmente é considerado uma epidemia silenciosa. É como se fosse invisível, ainda por questões de tabu. Qualquer ameaça ou tentativa de suicídio deve ser levada a sério, se for ignorada, uma vida pode ser perdida.

No contexto esportivo estas informações são relevantes, em especial porque seus atores são pessoas midiatizadas e exercem muita influência na formação de jovens em busca de autonomia e estabilidade profissional. Depressão precisa ser tratada por profissionais competentes, por muitos motivos e em especial por ser a porta que conduz ao corredor final que conduz ao suicídio. Isso é um dos motivos que leva os profissionais da Psicologia do Esporte a ter uma ampla visão deste contexto e de seus atores.

Mais sobre o autor

Afonso Antônio Machado
É docente e coordenador do LEPESPE, Laboratório de Estudos e Pesquisas em Psicologia do Esporte, da UNESP. Mestre e Doutor pela UNICAMP, livre docente em Psicologia do Esporte, pela UNESP, graduando em Psicologia, editor-chefe do Brazilian Journal of Sport Psychology.

Fonte: http://www.jundiagora.com.br/fraqueza-ignorancia/