domingo, 2 de setembro de 2018

Suicídio de adolescentes - três matérias do jornal Zero Hora


Suicídio de adolescentes: conselhos para professores, pais e amigos

Levantamento acendeu alerta sobre o problema entre alunos da rede estadual. Campanha busca discutir o assunto e divulgar ações preventivas

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Suicídio de adolescentes: conheça a "aula de vida" criada em escola de Guaíba

Meta de professora é auxiliar os alunos a se tornarem mais autoconfiantes. Campanha Setembro Amarelo busca discutir o assunto e divulgar ações preventivas

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Suicídio de adolescentes: "O grupo da escola me salvou"

Levantamento inédito acende alerta sobre tentativas de suicídio e casos de automutilação entre alunos da rede estadual. Campanha Setembro Amarelo busca discutir o assunto e divulgar ações preventivas

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Suicídio de adolescentes: conselhos para professores, pais e amigos

Levantamento acendeu alerta sobre o problema entre alunos da rede estadual. Campanha busca discutir o assunto e divulgar ações preventivas

Na escola
  • Ao primeiro sinal de depressão, chame a família. Se a família não tomar nenhuma medida, informe ao Conselho Tutelar e à rede de saúde local. 
  • Crie espaços de fala, de expressão de sentimentos e dúvidas que possam ser acolhidos e compartilhados pelo grupo.
  • Crie momentos de conversa com os alunos enfatizando a vida.
  • Desenvolva ações de prevenção do bullying.
  • Elabore, em parceria com outros setores, projetos voltados para a realidade da sua escola.
  • Faça parcerias com as universidades e/ou com as unidades básicas de saúde da área da sua escola, solicitando a participação dos profissionais dessas unidades em palestras e debates.
  • Falar sobre o suicídio não faz com que a pessoa decida se matar, mas dá a ela a oportunidade de conversar sobre seu sofrimento e assim obter ajuda.
  • Insira a vigilância, a prevenção do suicídio e a promoção da vida no projeto político pedagógico da escola.
  • Leve os alunos ao cinema, teatro, exposições, ou crie com eles uma exposição de trabalhos sobre o tema (seguido de debates), estabelecendo parceria com as secretarias de educação, saúde e cultura.
  • Trabalhe o tema de forma lúdica, desfazendo mitos e abrindo possibilidades de discussão.
  • Previna o comportamento desafiador e a violência escolar.
Em casa 
  • Dialogue com o filho e tenha um espaço para convivência. É preciso tirar um tempo para a família.
  • Não deixe o filho isolado. Tenha contato com ele.
  • Uma criança ou adolescente muito isolado, que mude seu comportamento de base, que altera sua dinâmica, pode estar em sofrimento. São sinais de alerta, mas não significam necessariamente doença. Neste momento, o ideal é conversar com o filho, dizendo que você se preocupa e que percebeu que ele está diferente. Mesmo que ele não queira conversar, é sempre importante, de maneira sincera, dizer que você está disponível para ajudar caso ele precise, mesmo que pareça um assunto difícil.
Se está acontecendo com um amigo seu
  • Geralmente, o primeiro a perceber é o amigo.
  • Avise os próprios pais para que eles acionem a família do amigo.
  • Acione alguém da escola, professor ou orientador educacional.
  • Guardar segredo não ajudará o amigo. O ajudar é poder repartir.
Preste atenção

Sintomas de depressão
  • Alteração de padrão de sono – dorme mais
  • Alteração de padrão de apetite
  • Alteração de humor: pode ter choro frequente ou apenas demonstrar a alteração em atitudes mais impulsivas (se era uma criança ou adolescente calmo e passa a demonstrar irritação com situações comuns da rotina) 
  • Sentimentos de desesperança, desamparo e desespero
  • Desânimo
  • Queda no rendimento escolar
  • Pensamento negativo
  • Diminuição de prazer
  • Isolamento 
  • Tédio (não tem nada para fazer)
  • Uso contínuo de roupas compridas em períodos de calor
  • Uso de pulseiras para esconder os braços
Causas que podem desencadear a depressão 
  • Abuso de substâncias
  • Abuso físico e sexual na infância
  • Bullying
  • Desemprego, perda recente do emprego ou endividamento dos pais
  • Dificuldade de integração e socialização na escola
  • Dificuldades em relação a identidade e orientação sexual
  • Histórico familiar de transtorno psiquiátrico
  • Problemas emocionais, familiares e sociais
  • Rejeição familiar
  • Situações de luto
  • Situações de assédio moral
  • Trabalho infantil
  • Violência familiar
Colaboraram: psiquiatras Berenice Rheinheimer, Sara Sgobin e Christian Kieling, psicóloga Claudia Weyne Cruz e manual de bolso do Comitê de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio do RS.

Fonte: https://gauchazh.clicrbs.com.br/saude/noticia/2018/08/suicidio-de-adolescentes-conselhos-para-professores-pais-e-amigos-cjli2tn6q05r301n0o9urfgdy.html

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