quarta-feira, 27 de março de 2013

Modelo da Aliança Europeia contra a Depressão avança em Portugal


ULS de Matosinhos implementa programa de prevenção ao suicídio


A Unidade Local de Saúde de Matosinhos (ULSM) está a implementar um programa de intervenção com o objectivo de promover cuidados de saúde dirigidos a doentes com depressão e à prevenção do suicídio, seguindo o modelo da Aliança Europeia contra a Depressão, avança a agência Lusa. Após os resultados conseguidos no projeto-piloto de prevenção do suicídio na Amadora, é a agora a vez de Matosinhos aplicar este “programa de intervenção comunitária, com uma metodologia testada e documentada”, refere, em comunicado, a médica psiquiatra Fátima Ferreira, diretora do Departamento de Saúde Mental da ULSM.

O projecto assenta na criação de parcerias e de plataformas interinstitucionais, com a formação e actualização dos médicos de família, pela população em geral e ainda pela formação padronizada de agentes da comunidade, como por exemplo os professores, os policiais, os padres, os farmacêuticos ou assistentes sociais.

Na ULSM já 105 médicos de Medicina Geral e Familiar receberam formação em depressão dada pelos psiquiatras da instituição, estando prevista a criação de uma linha telefônica direta ao Departamento de Saúde Mental, disponibilizada após a alta hospitalar de qualquer utente da ULSM que tenha feito uma tentativa de suicídio.

Fonte: http://www.rcmpharma.com/actualidade/saude/27-03-13/uls-de-matosinhos-implementa-programa-de-prevencao-ao-suicidio

quarta-feira, 20 de março de 2013

Política de prevenção do suicídio no Distrito Federal


DF conta com política de prevenção do suicídio

Saúde oferece tratamento para pessoas em risco

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES/DF) sai na frente das demais unidades da federação com a Política Distrital de Prevenção do Suicídio, criada em setembro de 2012. A medida visa enfatizar a necessidade da prevenção e fortalecer a rede para atendimento e tratamento de pessoas em risco. Pesquisas demonstram um crescimento gradual das taxas de mortalidade por suicídio nos últimos anos no DF. Em 2011, foram registradas 100 mortes no DF e, em 2012, foram 122. Este último dado ainda é provisório, já que muitos casos ainda estão sendo investigados.

Segundo a psicóloga responsável pela Coordenação de Prevenção do Suicídio da SES/DF, Beatriz Montenegro, as taxas no DF não são diferentes da média nacional. De acordo com os números, para cada mulher, três homens morrem por suicídio, enquanto nas tentativas o número de mulheres é maior.

Desde o ano passado a SES/DF tem aprimorado a rede para ampliar as informações sobre taxas de mortalidade por suicídio e tentativa de suicídio. Os desdobramentos dessa política distrital de prevenção têm possibilitado a criação de diretrizes de estruturação e fortalecimento de rede de atendimento; além de incentivar a formação e capacitação de profissionais para detecção precoce e manejo do risco de suicídio. A medida também garante a continuidade da atenção nos vários níveis de complexidade da rede de atendimento e permite a implementação de medidas preventivas nas políticas públicas, de maneira integrada e intersetorial, nas áreas de saúde, educação, trabalho, justiça, assistência social, direitos humanos, dentre outras.

A Política Distrital de Prevenção do Suicídio também tem o objetivo de desenvolver estratégias de informação, de comunicação e de sensibilização da sociedade. O suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido. Organizar linha de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em todos os níveis de atenção, garantindo o acesso às diferentes modalidades terapêuticas e promover a educação permanente dos profissionais de saúde das unidades de atenção básica, inclusive do Programa Saúde da Família, dos serviços de saúde mental, das unidades de urgência e emergência, de acordo com os princípios da integralidade e da humanização, são desafios que devem ser enfrentados.

“Muitas vezes nos deparamos com uma pessoa que está deprimida e tem pensamentos de suicídio. Queixas de sofrimento e isolamento são sinais de que algo pode acontecer. Nesse caso, qualquer um pode ajudar, encaminhando essa pessoa aos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), para receber o acolhimento, avaliação médica, tratamento e medicação”, alerta Beatriz.

Júlio Duarte

Fonte: http://www.saude.df.gov.br/noticias/item/2758-df-conta-com-pol%C3%ADtica-de-preven%C3%A7%C3%A3o-do-suic%C3%ADdio.html

quarta-feira, 13 de março de 2013

Curso de prevenção e posvenção do suicídio em Guaxupé/MG

AADG realiza curso de prevenção e posvenção de suicídios
 
O tema pouco abordado auxilia a identificar e tratar de pessoas cujas vidas são ameaçadas pela possibilidade de suicídio

Nas tardes de sábado e domingo, dias 9 e 10, a AADG ministrou aulas teóricas a respeito do diagnóstico de possíveis suicidas, o tratamento, prevenção e posvenção deste distúrbio psicológico. Pouco abordado, o assunto causa polêmica e divide opiniões. No curso foram esclarecidos pontos chaves, além de estabelecer os mitos e paradigmas que envolvem este tipo de doença, além de debates entre a psicóloga Karen Scavacini, de São Paulo, e os alunos. Trataram-se também as questões de internação em casos de risco iminente de suicídio e o apoio psicológico, não apenas aos suicidas, mas também aos familiares que perderam entes queridos desta forma e que, muitas vezes, sofrem com a falta de entendimento, externando hostilidade, medo, frustração e raiva quanto ao assunto.

O suicídio pode acontecer independente da idade ou nível social da pessoa e pode ser desencadeado pelos mais diversos fatores. Hoje em dia, houve um alto crescimento nos índices de suicídio no Brasil, aumento este de 55% do período de 1998 até 2008, segundo informações da psicóloga, e, na grande maioria das vezes, as reprimendas em relação ao paciente suicida somente servem para piorar cada vez mais seu quadro, por isso é importante que se saiba como lidar com este individuo pois com pequenas atitudes talvez seja possível salvar uma vida.

“O que nós buscamos com este curso é quebrar um tabu que existe e promover a conscientização em relação aos motivos que levam as pessoas a isto, os fatores e as intervenções possíveis. Na maioria das vezes, o suicídio vem em decorrência de uma depressão não tratada, pelo fácil acesso aos meios como armas, venenos e remédios”, explicou. O suicídio é multifatorial, podendo ser fruto de imposições culturais, pressão social, econômicas, transtornos psiquiátricos. Muitas vezes os motivos desencadeadores são confundidos com o fator que, de fato, levou a pessoa a realizar esta ação, por exemplo, dizer que o indivíduo ser matou porque perdeu o emprego; no caso, o que acontece é que a perda do emprego desencadeou uma coisa, mas o motivo mesmo já existia. “É natural pensar em suicídio, mas quando este é um pensamento muito persistente o melhor é procurar ajuda. Ele é o ato mais radical de desespero, quando não se tem mais esperança de nada. Para a pessoa que quer se matar, o suicídio não é visto como um problema e sim como uma solução”. Na maioria das vezes, os sinais de que a pessoa vai cometer suicídio são claros. Um dos grandes mitos é o de que “quem fala não faz”, portanto, quando uma pessoa começa a fazer muitas perguntas sobre morte, falar sobre não estar mais ali e coisas do gênero, o melhor a fazer é perguntar abertamente se ela está pensando em se matar. Este é o primeiro passo para ajudar alguém nessa situação.

Na pósvenção, tanto para o indivíduo que tentou se matar quanto para os que perderam algum ente querido através do suicídio, a ajuda ainda é muito rasa. Devido ao crescimento de incidências nesta natureza nos últimos anos, este deveria ser um problema de saúde pública, porém, não existem políticas específicas suficientes para oferecer o auxílio necessário nestes casos. Desta forma, o curso vem para abrir os olhos das pessoas em relação ao tema e desmistificar determinadas coisas referentes ao seu diagnóstico e tratamento.

Para José Hércules Ernesto, aposentado que participa do Conselho de Ação Social, ajuda na Creche Serafina Stampone e no Instituto da Criança e Adolescente, o curso veio em boa hora. “O curso foi uma novidade. É um assunto muito pouco falado e que ninguém gosta de falar. Veio para trazer uma semente para que se comece a falar mais sobre isto e quem sabe até criar grupos de ajuda aqui porque não existe nenhum. Temos a intenção ainda de aplicar estes conhecimentos durante as sessões na Terapia Comunitária”, disse.

Para Nadja Vilela dos Santos, psicóloga de São Paulo: “O curso é de muita importância tanto para contribuir com a nossa formação profissional quanto para o nosso crescimento pessoal, enquanto é algo que todos nós podemos sofrer e aqui é trazido para nós com um novo jeito de olhar”, afirmou.

Após o término do curso, os participantes receberam o certificado no domingo e tiveram um belo momento de confraternização. (Aila Cecília)

Fonte: http://www.jornaljogoserio.com.br/noticias-de-guaxupe/1378-aadg-realiza-curso-de-prevencao-e-posvencao-de-suicidios


sexta-feira, 8 de março de 2013

Março no Japão: mês da prevenção do suicídio


Deu na Rádio Phoenix (programação voltada aos brasileiros radicados no Japão)

Mês da Prevenção do Suicídio

No Japão o ano fiscal termina no fim de março. Esse período pode gerar bastante insegurança e tensão nas pessoas, por conta da mudança para outro posto de trabalho ou então pelo encerramento de contratos de trabalho. Assim, este mês é o período com a maior incidência de suicídios no Japão.

Para fazer frente a esse problema, o mês de março é também o mês da prevenção do suicídio.

Fique atento às alterações de comportamento por parte de colegas de trabalho, membros da família e outras pessoas ao seu redor. Se notar algo diferente, procure conversar com as pessoas, respeitando os seus sentimentos e escutando o que elas têm a dizer.

Caso identifique sinais de depressão, incentive a pessoa a consultar logo um especialista. Seja caloroso e procure estar próximo nos momentos de necessidade.

http://radiophoenix.jp/phoenix2012/index.php?option=com_content&view=article&id=3298:prevencao-contra-suicidio&catid=12:noticias